Os complicados procedimentos para anular um casamento promovido pela Igreja Católica foram reformulados pelo papa Francisco nesta segunda-feira, segundo declaração do Vaticano. A medida era esperada por casais que se divorciaram e voltaram a se casar sem a anuência da instituição. Na semana passada, o pontifície já havia demonstrado que realizaria tais mudanças.
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Nomeado de Motu Proprio ( “de sua própria iniciativa”, em latim), o documento foi redigido pelo papa e altera a maneira como os católicos podem obter as anulações. O seu conteúdo ainda não foi divulgado e os detalhes serão revelados nesta terça-feira durante coletiva de imprensa no Vaticano.
A anulação, conhecida formalmente como “decreto de nulidade”, é o veredicto de que um casamento não é válido nos termos da lei da Igreja porque certos prerrequisitos, como livre arbítrio, maturidade psicológica e disposição de ter filhos, não foram cumpridos.
A Igreja de 1,2 bilhão de fiéis não reconhece o divórcio. Os católicos que se divorciam e se casam novamente em cerimônias civis são considerados ainda casados com seu primeiro cônjuge e vivendo em pecado, o que os impede de receber sacramentos como a comunhão.
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