Da Redação
Um dia após José Roberto Arruda, ex-governador cassado, causar tumulto em convenção conjunta do MDB, PP e PL, evento no qual ele discursou no palco como pré-candidato ao cargo de deputado federal, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gurgel de Faria revogou a decisão que o liberaria para concorrer nas eleições deste ano.
A decisão foi proferida no início da tarde desta segunda-feira (1º), no primeiro dia após a volta do recesso. Com a medida, Arruda volta a ficar proibido de concorrer em eleições.
Os direitos políticos de Arruda foram cassados devido a condenações, em segunda instância, por improbidade administrativa, referentes à época em que ele esteve à frente do governo do DF. No dia 6 de julho, durante o plantão judiciário, o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, concedeu uma liminar devolvendo os direitos políticos ao ex-governador.
Com o fim do recesso judiciário, o pedido voltou para análise do ministro Gurgel de Faria, que revogou a ordem. Segundo a assessoria de imprensa do STJ, o ministro entendeu que já havia rejeitado os mesmos argumentos apresentados pela defesa de Arruda, em outro pedido apresentado anteriormente.
A defesa de Arruda disse que a decisão do ministro Gurgel de Faria é equivocada. “Trata-se de uma filigrana processual descabida e que será impugnada oportunamente, com o que certamente a legalidade será restabelecida”, diz o advogado Willer Tomaz.
Com informações de G1.