Caroline Romeiro (*)
Flexitarianismo é o movimento de consumo alimentar que busca reduzir a ingestão de carnes e alimentos de origem animal. Isto não significa que essas pessoas querem deixar de comer esses alimentos. A intenção é apenas diminuir o consumo.
Não necessariamente esses indivíduos são considerados vegetarianos, mas, certamente, estão muito mais próximos desse padrão alimentar do que dos onívoros tradicionais da nossa cultura alimentar.
A pesquisa “O consumidor brasileiro e o mercado plant-based” (2021), da The Good Food Institute Brasil, mostra um caminho promissor e repleto de desafios para o mercado plant-based no País. Nela, observa-se o crescimento do público flexitariano.
Em 2021, 49% dos participantes da pesquisa afirmaram ter diminuído o consumo de carne nos últimos 12 meses. Dentre os motivos relacionados às questões ambientais, os fatores associados à saúde também são grandes motivadores para essas escolhas.
Uma dieta baseada em vegetais proporciona maior quantidade de fibras na dieta, o que previne doenças intestinais e diabetes tipo 2, de auxilia no controle de peso corporal. Além disso, os vegetais são as grandes fontes dietéticas de vitaminas, minerais e compostos antioxidantes.
O mundo mudou rapidamente nos últimos dois anos, especialmente por causa das demandas que a pandemia nos trouxe. Com isso, a população parece estar mais preocupada com a saúde e a alimentação.
Certamente, rever o seu padrão de consumo e seguir a tendência do mercado plant based pode ser uma boa estratégia para quem não sabe por onde começar.
Pense nisso!
(*) Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 1ª Região
Instagram: @carolromeiro_nutricionista