A proximidade da campanha de outubro apavora a família Bolsonaro. O medo maior do presidente Jair e de seus numerados filhos Flávio (01), Eduardo (02) e Carlos (03) é ficar sem mandato, perder o fórum privilegiado e passarem a responder por seus eventuais crimes como cidadãos comuns.
Antídoto – A solução encontrada é aplicar vacinas – paradoxalmente, o oposto do que fazem contra o coronavírus desde o início da pandemia da covid-19. Nesta semana, veio a público o primeiro antídoto prescrito pelo quarteto: uma entrevista à revista Veja do marinheiro aposentado Waldir Ferraz, o Jacaré.
Inocente – Amigo “zero zero” do presidente, Jacaré “revela” que a prática de rachadinha nos gabinetes dos Bolsonaro começou na década de 1990, quando Jair era deputado federal. Mas que tudo era feito às escondidas pela sua ex-mulher, Ana Cristina Valle, sem o conhecimento do então parlamentar.
Tal pai… – E Ana Cristina – prossegue Jacaré em sua rasa argumentação –, a quem Jair chamava de “sargentona”, continuou sua prática nos gabinetes de Flávio e Eduardo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Tudo – que isso fique claro – sem o conhecimento dos dois deputados estaduais.
Chantagem – A ex-mulher malvadona – Ana Cristina nega toda a fábula do réptil de estimação dos Bolsonaro – ainda teria o hábito de frequentar o cercadinho do Alvorada, onde o presidente atende simpatizantes. Segundo Jacaré, para intimidar Bolsonaro e lembra-lo do compromisso inarredável de manter em dia os repasses devidos a ela, ou…
Senador – Resta saber se a história de Jacaré não é apenas a primeira dose de um programa de imunização que culminará com a desistência de Jair de tentar a reeleição e buscar um mandato de senador pelo Rio de Janeiro.
Imunidade – Afinal, no DNA da entrevista do amigo réptil, o princípio ativo que Bolsonaro busca é a imunidade do fórum privilegiado. E pelas pesquisas tornadas públicas até o momento, o presidente pode ser derrotado ainda no primeiro turno…