Em comunicado divulgado na noite de sábado(15), a União das Nações Sulamericanas (Unasul) manifestou repúdio aos recentes atos violentos ocorridos na Venezuela, referindo-se aos danos materiais e perdas humanas causadas pelos protestos que ocorrem no país há quatro dias.
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“A Unasul rejeita os recentes atos violentos na Venezuela e a intenção de desestabilizar a ordem democrática constituída legitimamente pelo voto popular. Também expressa solidariedade às famílias das vítimas”, diz o comunicado.
O organismo multilateral também lembrou que “a preservação da institucionalidade democrática é um pilar fundamental do processo de integração nacional”. No texto, a Unasul recomenda que as forças políticas e sociais do país “priorizem a busca do diálogo para a solução pacífica das diferenças”.
Além do bloco, outros países se manifestaram neste fim de semana sobre os acontecimentos na Venezuela. Estados Unidos, Equador, Bolívia e Chile enviaram mensagens ao governo venezuelano. O secretário de Estado americano, John Kerry, disse que os Estados Unidos estão “profundamente preocupados pelas crescentes tensões e violência na Venezuela\”.
Kerry pediu que o governo de Nicolás Maduro deixasse em liberdade todos os manifestantes que haviam sido detidos e pediu que as partes “trabalhem para restaurar a calma e evitar a violência”.
A Chancelaria chilena enviou condolências ao povo venezuelano e ao governo, em especial às famílias das vítimas dos atos violentos. “Apesar das dificuldades, o governo [chileno] confia no rápido esclarecimento dos fatos, com plena garantia do devido processo”, pontua o comunicado.
Rafael Correa, presidente do Equador, também falou nesse sábado sobre a violência dos protestos na Venezuela. Em seu programa de rádio e televisão, ele disse que a “ultradireita usa como estratégia envenenar a alma das pessoas”, referindo-se aos acontecimentos na Venezuela.