O União Brasil começou a segunda quinzena de março com 53 deputados e termina o mês com 51. E não foi por uma boa ideia. No domingo (24), em reunião on-line, a Executiva do partido afastou Chiquinho Brazão (RJ), suspeito de ser um dos mandantes – junto com o irmão Domingos Brazão, presidente do Tribunal de Contas do Rio – do assassinado da vereadora Marielle Franco (PSol).
Diga com quem andas – No dia 20, o partido já expulsara o então presidente Luciano Bivar (PE), acusado de incendiar duas casas da família de Antônio Rueda, seu sucessor no comando da legenda. “Isto mostra que precisamos ser mais criteriosos ao aceitar filiações e, especialmente, na escolha nossos candidatos nas disputas eleitorais”, comentou um dirigente de alto coturno do União, já tendo em vistas a campanha deste ano e a de 2026.
Solidariedade – “O União Brasil repudia quaisquer crimes, em especial os que atentam contra o Estado Democrático de Direito e a violência contra a mulher. A direção do partido manifesta solidariedade às famílias de Marielle e do motorista Anderson Gomes”, desculpou-se Antônio Rueda.