A vida é uma sequência: ignorância, erro, arrependimento, expiação, reparação, sabedoria e amor. Chegamos aqui ignorantes, e graças às boas pessoas, por ensinamentos e exemplos, vamos saindo da ignorância.
Quando você repara, entra na paz prometida por Jesus, porque a consciência – que é o juiz em nós – para de cobrar. Sai Baba e Mahatma Gandhi trouxeram a ideia da pedagogia libertadora, a pedagogia da reparação.
Errou? repare. Se não pode reparar junto a quem você prejudicou, faça com qualquer um, porque, a rigor, devemos à vida, e não a alguém em particular.
Sai Baba, um Mestre da India, fundou escolas com base na Pedagogia da Reparação. A reparação pode ser desta ou de vidas passadas. Quando é de vidas passadas, vive-se com o ideal de realizar algo.
Alguns realizarão com facilidade, mas outros, só acordarão após passar por choques traumáticos: abusos sexuais, acidentes que os deixem deficientes, perda de entes queridos, vícios em si ou em pessoas da família etc.
Há, ainda, aqueles que já nascem deficientes e, mesmo assim, cumprem suas missões de forma magnífica. Assim foi com Braile (inventor do método de leitura para cegos), o escultor Aleijadinho e Nick Vujicic, palestrante motivador, sem braços e pernas.
“Não se perca na sua dor. Saiba que um dia sua dor se tornará sua cura”. Transforme sua dor em missão. É assim que você vai recuperar a sua alegria de viver, sendo útil e digno.
A dor tem objetivo tem objetivo: entender, superar e ajudar outros com problemas idênticos. Viver é topar em pedras e tirá-las para que outros não topem. Quando você entende o objetivo da vida, a sua dor se torna material de ajuda para curar e elevar outros.
“Quando simplesmente você está aqui, de repente, percebe que tudo aos poucos é transformado em felicidade. Pequenas coisas que não fazem muito sentido, mas quando você as aceita, elas se tornam muito significativas.
“Um homem que conhece a arte de ser feliz sabe que tudo deve ser aceito profundamente, sem rejeição. Lentamente, devagar, à medida que o entendimento cresce, a pessoa se torna cheia de felicidade e começa a transbordar, a compartilhar a felicidade com outras pessoas”.