Fotos: Divulgação/Internet
Em meio precariedade do sistema carcerário brasileiro, está sendo lançada no Brasil uma tornozeleira suíça à prova d’água. “Além disso é a única no mundo que abre à distância, por computador, por intermédio da internet, e tem segurança contra hacker”, diz o representante da Geosatis Tecnology Estevão Henrique Holz. Embora o preço seja mais alto do que das tornozeleiras comuns, ele argumenta que vale a pena a compra.
“É preciso pensar no custo/benefício. O valor, cerca de 60% a 80% maior, é largamente recompensado por causa das qualidades da tornozeleira suíça. É uma garantia para a sociedade”, afirma Estevão. Ela custa cerca de R$ 400. Preço baixo, de acordo com ele, se levado em conta quanto se gasta com cada preso no Brasil: algo em torno de R$ 5 mil. “Um produto de primeiro mundo”, propagandeia.
Anderson e Estêvão: demonstração do produto na redação do Brasília Capital
Fotos: Júlio Pontes
Bloqueio mecânico
Na lista de vantagens estão: identificar com precisão onde está a pessoa vigiada, combinando segurança com discrição e conforto, mesmo durante os movimentos da perna; peso de 180 gramas em volta do tornozelo; sua colocação dura alguns segundos por causa de um bloqueio mecânico; e só pode ser aberta à distância por uma pessoa autorizada.
A “pulseira” é localizada por intermédio do sistema GPS, com utilização de antenas da rede móvel local. Com auxílio de uma plataforma de vigilância e de gestão Geopolis, o vigilante pode seguir facilmente a posição das tornozeleiras, definir zonas de segurança e tratar rápida e eficazmente cada alarme. Qualquer tentativa de abertura do equipamento é detectada no mesmo instante.
Bateria
“É uma garantia para a sociedade”, assegura Estevão. O empresário Anderson Santos, também engajado na divulgação da tornozeleira, que chegou ao País há cerca de seis meses, afirma “que a própria sociedade cobrará, quando tomar conhecimento do produto”. Anderson e Estevão destacam que a tornozeleira suporta a força de um carro rebocar o outro utilizando ela no cao, sem que haja rompimento da mesma.
Outra vantagem, sublinha Estevão, é que a tornozeleira tem sua bateria carregada para durar 48 horas. A bateria é recarregada na própria perna da pessoa vigiada. “É produto de primeiro mundo”, acrescenta. Ele acredita que as autoridades logo perceberão as vantagens e a segurança do que está oferecendo aos governos estaduais e ao governo federal.
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