Tabela atribuída ao gabinete de Agaciel, e que circula pelos zaps de policiais civis, busca demonstrar que a Civil está ficando com menos recursos. Entre 2003 e 2017, segundo a tabela, a Polícia Civil, embora tenha multiplicado quase que por três os gastos bancados pelo FCDF (de R$ 615,667 milhões para R$ 1,797 bilhão), teria tido sua fatia reduzida, em termos proporcionais, de 41% para 30%.
No mesmo período, a PM teria, em termos nominais – ou seja, volume de dinheiro –,mais do que quintuplicado: de R$ 597,9 milhões para R$ 3,022 bilhões. A fatia dos militares teria passado de 39,8% para 50% do Fundo. Em relação ao Corpo de Bombeiros, o salto teria sido de R$ 288,630 milhões, para R$ 1,279 bi. Proporcionalmente, quase não mudou. Em 2003 consumia 19,21% do FCDF e no ano que vem serão 20,98%.
Traduzindo esses números, o que a Civil reclama é que, em 2003, de cada dez reais do FCDF, ela ficava com R$ 4, a PM, com outros R$ 4, e os Bombeiros, com R$ 2. Agora, seriam R$ 5 para a PM, R$ 3 para a Civil e os mesmos R$ 2 para os bombeiros.
A análise tem combustível para incendiar ainda mais a digladiação entre as corporações. O problema dos cálculos feitos pela equipe de Agaciel é que ele não leva em conta o tamanho das corporações. A Civil conta, atualmente, com cerca de, 4,6 mil membros, enquanto que os efetivos da PM e dos CBDF são de, respectivamente, 14.300 e 6.000 pessoas.
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