A mediunidade tornou-se conhecida e respeitada no Brasil, principalmente, pela atuação honesta e caritativa do médium Francisco Cândido Xavier. Até então, os médiuns eram mal-vistos e rotulados de macumbeiros.
Chico começou provocando grande rebuliço no meio intelectual trazendo de volta poetas \”mortos e famosos, no livro \”Parnaso de Além Túmulo\”, psicografado por ele.
O segundo médium de impacto foi \”Zé Arigó\”. Ele recebia o espírito de origem alemã conhecido como Dr. Fritz, e operava com canivete enferrujado, sem provocar infecções no paciente.
Preso, acusado de exercício ilegal da medicina, foi libertado pelo então presidente da República, Juscelino Kubistchek, que teve uma familiar curada pelo médium.
O terceiro médium que assombrou o meio científico foi o cearense Peixotinho. Trabalhava fazendo moldes na parafina fervente, sem nenhuma proteção, e sem queimar as mãos.
O quarto médium-fenomênico foi Ivone Pereira, com o livro \”Memórias de um Suicida\”, no qual ela trás de volta o escritor português desencarnado Camilo Castelo Branco contando suas agruras após a morte, em virtude de suicídio.
O quinto médium, em atividade até hoje, é o baiano Divaldo Franco. Fundador da Mansão do Caminho, em Salvador, orfanato que acolheu ao longo do tempo cerca de 800 crianças.
A Mansão é hoje uma escola profissionalizante para mais de 3.000 alunos em Pau da Lima, na capital baiana. Divaldo destaca-se, acima de tudo, pela sua oratória brilhante e pela recepção de mais de 200 livros dos chamados \”mortos\”.
O que têm de comum esses médiuns e outros vencedores?
Dedicação, perseverança, honestidade, caridade, humildade, seguindo Jesus Cristo e Allan Kardec, entre outros.
Mediunidade é meio de difusão do bem, elevando o medianeiro e os demais, comprovando a continuidade da vida, o valor da caridade e, acima de tudo, a vitória do bom combate, como ensinava São Paulo.
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