A deputada Sandra Faraj (SD); o pastor evangélico da igreja Ministério da Fé, Fadi Faraj, e servidores comissionados da distrital foram alvos de operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Além de pastor, Fadi também é suplente do senador Reguffe (sem partido-DF).
A Operação Heméria (origem na mitologia grega, a deusa da mentira) cumpre, ao todo, oito mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva. São cumpridas buscas na casa da distrital e em seu gabinete na Câmara Legislativa, na 1ª Secretaria da Casa e no escritório administrativo da Igreja Ministério da Fé.
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A distrital é investigada por uso irregular de recursos da verba indenizatória e por cobrar parte dos salários de servidores comissionados nomeados por ela ou por indicação dela. O esquema de corrupção cobrava um terço dos salários dos servidores nomeados por Sandra Faraj na Câmara Legislativa, na Secretaria de Justiça e na administração regional de Taguatinga.
Além disso, Sandra Faraj é suspeita de fraudar notas fiscais e assinaturas para recebimento de reembolso de R$ 150 mil junto à Câmara Legislativa por serviços de publicidade e informática que foram prestados para seu gabinete, mas que não teriam sido pagos pela deputada à empresa Netpub Ltda.
Sandra e seu irmão são investigados também por supostamente terem ameaçado testemunhas da investigação do Ministério Público em uma reunião secreta convocada num fim de semana em um colégio, em que divulgaram vídeo com ameaças e disseram que iriam “destruir as testemunhas”.
Os crimes investigados são de corrupção, falsidade ideológica e uso de documento falso, além da coação no curso do processo, penas que, somadas, ultrapassam os 20 anos de reclusão e levam à perda do cargo público.} else {