Há aproximadamente 5 anos, a rotulagem frontal está em discussão no Brasil. Desde 2014, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) faz parte do grupo criado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para revisar as atuais normas de rotulagem de alimentos no Brasil.
O grupo reúne pesquisadores de instituições de ensino, organizações da sociedade civil e representantes do setor produtivo.
Em 2018, foi encerrada uma tomada pública sobre o tema, que contou com mais de 33 mil contribuições. No dia 12 de setembro, a Anvisa apresentou o modelo de rotulagem nutricional frontal a ser levado para consulta pública.
O modelo escolhido usa o formato de lupa, que, de acordo com a agência, será obrigatório nos rótulos dos produtos alimentícios para indicar quantidades excessivas de açúcar adicionado, gordura ou sódio nos.
Além dos rótulos na parte da frente das embalagens, a agência também garantiu que irá apresentar a quantidade de nutrientes por 100g (no caso de sólidos), ou 100ml (no caso de líquidos) para facilitar a comparação dos produtos para os consumidores poderem fazer escolhas mais conscientes.
Em relação aos nutrientes que deverão ser apresentados com o selo de advertência, a agência excluiu gorduras totais, adoçante e gordura trans. O prazo para as empresas se adequarem totalmente será de 42 meses após a publicação da norma.