O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, anunciou a nomeação de 139 servidores na saúde, entre técnicos, enfermeiros, médicos e especialistas, e 155 policiais civis, entre agentes e escrivães, nesta segunda-feira (27). As informações serão divulgadas no Diário Oficial.
“Com isso, nós esperamos melhorar o atendimento à população especialmente na saúde e na segurança. Esses servidores da saúde atenderão basicamente na UPA de Sobradinho, já que nós temos vários contratos temporários sendo encerrados em junho, julho e agosto. Com essas contratações, nós já completamos no nosso governo o chamamento de 2.243 servidores na saúde, concursados e 366 policiais civis na área de segurança. Nós chamaremos ainda na primeira quinzena de agosto, mais 155 policiais civis”, disse.
De acordo com Rollemberg, as contratações terão “impacto significativo” para o governo, mas têm previsão orçamentária. O DF tem tido limitações em relação ao funcionalismo público por causa de imposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Mesmo com aumento de impostos desde janeiro, os gastos do governo com servidores permaneceram acima do permitido nos quatro primeiros meses de 2016. As despesas com pessoal atingiram 47,08% da receita corrente líquida (somatório dos impostos), segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (30) no Diário Oficial. O limite de alerta é de 44,1% e o prudencial, de 46,55%.
Com isso, o governo segue impedido de aumentar o número funcionários (as contratações ocorrem em substituição a aposentadorias e demissões, por exemplo), conceder aumentos, criar cargo de qualquer natureza, alterar carreiras aumentando a despesa ou contratar horas extras fora da área de Saúde pelos próximos 120 dias.