Rodoviários decidiram neste domingo (26/6) por uma paralisação geral na próxima quinta-feira (30/6) caso em 72 horas não tenha proposta para a data base da categoria. Motoristas e cobradores pedem reivindicam reajuste de 20% no salário — 10% correspondente a perdas inflacionárias e 10% de aumento real — e no tíquete-alimentação. Se as negociações não avançarem, na segunda-feira (4/7), será iniciada uma greve geral.
Em assembleia realizada no Conic, o presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, Jorge Farias, cobrou celeridade no processo. “Temos que pressionar o governo e as empresas sentarem na mesa e negociar. Não podemos ficar reféns. Tem que se marcar a data do pagamento”, ressaltou.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários, cerca de 600 pessoas participaram do ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa. Atualmente, os motoristas têm rendimento bruto de R$ 2.121, enquanto os cobradores recebem R$ 1.108 por mês.
Paralisações relâmpago
A deputada oposicionista Érica Kokai (PT), defendeu uma negociação clara. “Temos que ter uma negociação clara. Não podemos presenciar mais uma negociação de três pontas. Os profissionais tem impacto no funcionamento da cidade e merecem respeito”, argumentou.
Moradores de Santa Maria, Recanto das Emas, Taguatinga Sul, Guará 1 e 2, Estrutural, Ceilândia, Sobradinho 1 e 2, Cruzeiro, São Sebastião, Samambaia, Gama, Paranoá e Planaltina já sofreram com paralisações relâmpago.