Ir para o conteúdo
Facebook X-twitter Instagram
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa

Brasil

Quem devolverá a eleição de 2018 a Lula?

  • Júlio Miragaya
  • 09/03/2021
  • 09:00

Compartilhe:

Passaram-se exatamente cincoanos. Era março de 2016, o Ministério Público denunciara Lula por corrupção e a investigação era levada à Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba. Desde logo, a defesa alegou que Lula, denunciado por crimes supostamente cometidos em São Paulo, deveria ser julgado pela Justiça Federal paulista ou do Distrito Federal, e não pela Justiça Federal do Paraná.

Mas o TRF4 manteve a decisão de julgá-lo em Curitiba. A defesa dizia que o julgamento de Lula em Curitiba era ilegal, um jogo de cartas marcadas para condená-lo, mesmo sem provas.

Julho de 2017. Moro condena Lula no caso do apartamento do Guarujá, condenação confirmada, a toque de caixa, pelos seus amigos do TRF4. Em abril de 2018 o STF nega, por 6X5, habeas–corpus a Lula, decisão antecedida pelo tuíte ameaçador do general Villas Bôas. Lula é preso trêsdias depois.

Em 22 de agosto de 2018 – faltando um mês e meio para a eleição presidencial em 3 de outubro e com Lula preso há 4 meses e meio –,pesquisa Datafolha indicava as seguintes intenções de voto: 1º turno: Lula (39%) e Bolsonaro (19%); 2º turno: Lula (52%) e Bolsonaro (32%).

Com Lula fora da disputa: 1º turno: Bolsonaro (22%) e Haddad (4%); 2º turno: Bolsonaro (38%) e Haddad (29%). Estava claro que, mesmo preso, Lula venceria as eleições para presidente. Em 1º de setembro de 2018 o TSE indeferiu a candidatura de Lula e a história todos conhecem. Não houve tempo para Haddad virar e Bolsonaro venceu as eleições.

Junho de 2020, Moro ainda posava como paladino da luta anticorrupção, ocasião em que hackers divulgaram mensagens trocadas entre ele e procuradores da Lava Jato, evidenciando o que muitos denunciavam: tratava-se de um tribunal de exceção.

Começa 2021, aproxima-se a votação no STF sobre a suspeição de Moro no julgamento de Lula, com provável votação de 8×3 contra Moro, caindo por terra suas falsas acusações contra Lula.

Então, em 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, o ministro Fachin decide anular as condenações de Lula com base naquilo que a sua defesa arguia há cinco anos:Lula não poderia ser julgado pela Justiça Federal do Paraná.

É fato que a decisão de Fachin repara um erro cometido há 5 anos. Mas, cabe a pergunta: por que só agora? Se feita tempestivamente, permitiria que Lula disputasse as eleições em 2018.

É fato também que, ao proferir sua decisão, Fachin extinguiu 14 processos que tramitavam no STF apontando parcialidade de Moro no julgamento de Lula (evidenciadas pela Vaza Jato/Intercept e pela operação Spoofing/Polícia Federal, agora com áudios gravados).

Ou seja, Fachin se antecipa ao inevitável (a absolvição de Lula) e preserva a quadrilha da Lava Jato, assim designada por Gilmar Mendes, da completa desmoralização e de responder por seus crimes.

Mas ficam as perguntas: quem pagará pelos cinco anos de calúnia e difamação contra Lula e o PT? Quem devolverá os 580 dias que Lula ficou preso? E o mais importante: quem responderá pela eleição e a ocupação do Palácio do Planalto por um sociopata genocida?

Afinal, se não houvesse toda essa armação, Lula teria vencido a eleição, estaria governando o Brasil e Bolsonaro sequer seria, hoje, mais um deputado federal medíocre, como sempre foi durante 28 anos.

(*) Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex–presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia

Compartilhe essa notícia:

Picture of Júlio Miragaya

Júlio Miragaya

Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia

Colunas

Orlando Pontes

“A revolução virá da periferia, da cultura, da música”

Caroline Romeiro

OMS revê papel dos medicamentos no tratamento da obesidade

José Matos

A escada da vida

Júlio Miragaya

5 de dezembro de 1941: a virada na 2ª Guerra Mundial

Tesandro Vilela

IA generativa muda hábitos digitais na América Latina

Júlio Pontes

Cappelli lidera engajamento entre os pré-candidatos ao GDF

Últimas Notícias

OMS revê papel dos medicamentos no tratamento da obesidade

6 de dezembro de 2025

Concluída duplicação da BR-050 até Delta-MG

6 de dezembro de 2025

Josafá Santana lança “Animal Poético”

6 de dezembro de 2025

O alerta global que o Brasil não pode ignorar

5 de dezembro de 2025

Newsletter

Siga-nos

Facebook X-twitter Instagram

Sobre

  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente
  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente

Blogs

  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade
  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade

Colunas

  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
Facebook X-twitter Instagram
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso

© Copyright 2011-2025 Brasília Capital Produtora e Editora de Jornais e Revistas LTDA.