O alecrim (Rosmarinus officinalis L.) é uma erva perene de origem mediterrânea conhecida popularmente pelas suas propriedades medicinais marcantes. Pode ser utilizada também em preparações culinárias devido aos seus aromatizantes. Tem como princípios ativos compostos fitoterápicos, como os flavonóides, derivados cafeicos, óleos essenciais, dentre outros.
É bastante utilizado na prática nutricional, pois apresenta potencial terapêutico, antioxidante, anti-inflamatório e diurético. Além disso, atua fortemente no processo digestivo, devido à presença de algumas substâncias que auxiliam na digestão de gorduras e proteínas. Também pode ser utilizado no tratamento de gastrites e na recuperação de lesões na mucosa intestinal.
Alguns estudos já relatam que o alecrim também pode ser considerado um hepatoprotetor, pois os flavonóides presentes em sua composição atuam na detoxificação hepática, ou seja, auxiliam o fígado na eliminação de substâncias tóxicas.
As folhas do alecrim também são utilizadas como antiespasmódico na cólica renal e na cólica menstrual, no alívio dos sintomas das crises respiratórias e para estimular o crescimento dos cabelos.
O consumo pode ser feito por meio de chás, infusões ou até mesmo em preparações para temperar peixes e aves, utilizando as folhas ou as flores da planta, que é facilmente encontrada em supermercados, lojas de produtos naturais e em feiras.
A utilização em excesso deve ser evitada, pois pode causar possíveis efeitos colaterais ao organismo, como irritação cutânea, sensibilidade da pele quando exposta à luz do sol, crises convulsivas, aumento da glicemia e da pressão arterial.
Ressalta-se, também, que seu consumo é contraindicado durante a gravidez e lactação, para diabéticos, hipertensos, epiléticos e crianças.
Portanto, recomenda-se que a prescrição seja feita por um nutricionista que entenda as propriedades do alecrim.