Um círculo ao lado do nome das estações, disposto em um painel em cima da porta do vagão, indica o funcionamento do Metrô-DF. Se preenchida de branco, indica que a estação está operando normalmente. Se colorida com a cor cinza, a indicação é de que a estação está em obras. Ou pelo menos deveria estar.
Desde 2010, quando a estação Guará apareceu com círculo em branco, nenhuma outra foi inaugurada. Mesmo com uma grande demanda de usuários, as estações Estrada Parque e Onoyama não são utilizadas pela população.
As estações 104 Sul, 106 Sul e 110 Sul, também indicadas com o círculo cinza, não estão em obras. Já estiveram. Na 104 Sul, a estrutura de concreto está concluída, mas ainda faltam os túneis sob o Eixo Rodoviário, acabamento e instalações dos equipamentos. O término das estações 106 Sul – próxima ao Cine Brasília – e 110 Sul está mais distante.
Embora esteja em pleno funcionamento, a estação Estrada Parque ainda não foi aberta ao público. Ela é utilizada como uma espécie de central operacional, utilizada apenas para treinamento dos funcionários do Metrô, porém fechada ao público.
A polêmica para o seu pleno funcionamento girava em torno de um “adensamento populacional”. Acontece que, nos últimos anos, foram criados vários empreendimentos imobiliários e até um grande Centro Universitário.
Isto reacendeu o debate em relação ao uso do transporte público sobre trilhos no setor. E a demanda tende a crescer, quando for inaugurado um shopping que já está concluído e aguarda somente a liberação do habite-se.
O estudante do UniCeub, Marcelo Paes, reforça a necessidade de uma melhoria no transporte público da região. “Para mim, seria ideal. Estudo no UniCEUB, moro em Águas Claras e frequento bares no fim de semana. Com esta estação funcionando, poderia deixar o carro em casa e andar mais tranquilo.
Em 2015, o governo publicou um Chamamento Público relativo ao projeto de implantação da estação Estrada Parque para firmar uma parceria público-privada no local. Apenas uma empresa, a Arca Empreendimentos Imobiliários, manifestou interesse. Segundo o Metrô, as condições da estação são as mesmas da Onoyama, em Taguatinga, contudo, para esta, nenhuma ação para incentivar parcerias público-privadas foi documentada.
O Chamamento Público foi convocado em um momento de crise financeira do GDF. Com isso, a busca por uma administração não resultaria em subsídios do governo ou, pelo menos, reduziriam os gastos da máquina pública. “Pela complexidade do empreendimento, pelo alto custo de investimento fixo e pela necessidade de expertise, flexibilidade e eficiência na gestão do empreendimento comercial descrito, uma vez construído, contemplamos uma parceria com o setor privado para sua efetivação.”, disse o Metrô. Em função disso, a companha decidiu preparar uma concorrência para concessão de uso, que ainda não tem data marcada.
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