Pesquisa da XP Investimentos de setembro, publicada quarta-feira (16), indica uma alta de 25% em maio para 39% em setembro nas avaliações ótimo e bom do governo Bolsonaro. O regular continuou estável, em 24%, e o ruim e péssimo, que em maio estava em 50%, caiu para 36%.
Péssimo – O resultado da XP indica que deu certo a estratégia de Bolsonaro de criticar o isolamento social. Ele se diferenciou dos governadores e da OMS. E, após sua popularidade despencar, agora, com as pessoas cansadas do isolamento, se recupera. Em relação à pandemia, 49% consideram que a atuação do Presidente é ruim e péssima.
Expectativa – A expectativa para o restante do mandato também melhorou: 40% acreditam que será ótimo e bom; e 35% que será ruim e péssimo. Regular, ficou em 22%. Em maio, as expectativas eram o inverso: 48% consideravam que seria ruim e péssimo e 27% ótimo e bom.
Governadores – A avaliação dos governadores, que registrava índices de ótimo e bom de 44% em maio, está em 34%, sendo 27% de ruim e péssimo e 36% de regular. Os congressistas, cujo ótimo e bom chegou a 21% em abril, agora estão em 13%. A avaliação ruim e péssimo subiu de 32% para 38%. Regular oscilou de 42% para 44%.
Pandemia – Quanto à atuação do Presidente em relação à pandemia, 49% consideram ruim e péssima, 19% regular e 28% ótima e boa. Essa percepção, porém já foi pior. Em maio, 58% achavam a atuação de Bolsonaro ruim ou péssima e 21% ótima e boa, e 19% regular.
Moro – O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, obteve a pior avaliação na série, com nota 5,7. No mês passado, era 6,5. Bolsonaro, que no mês passado registrou 4,7; aparece com 5,1. O ex-presidente Lula, que tinha 4,3, hoje tem 4,5.