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A Polícia Federal concluiu neste fim de semana sete inquéritos policiais que apuram a responsabilidade criminal dos ex-deputados federais presos na 11ª Fase da Operação Lava Jato, André Vargas (ex-PT-PR), Pedro Correa (PP-PE) e Luiz Argôlo (SD-BA). Os inquéritos apuraram crimes de corrupção, fraude a licitações, lavagem de dinheiro, organização criminosa, entre outros. Trinta pessoas foram indiciadas, sendo que em alguns casos houve investigados indiciados em mais de um procedimento. Os três ex-deputados estão presos em Curitiba preventivamente e estão entre os indiciados.
Os inquéritos policiais com respectivos indiciamentos e relatórios finais foram encaminhados ao Ministério Público Federal, que agora vai formular denúncia contra eles. Além dos três ex-deputados, foram indiciados seus ex-assessores e familiares, além do doleiro Alberto Youssef e seus laranjas.
Esses inquéritos apuraram fraudes que foram além da Petrobras. Os ex-deputados estão envolvidos em repasses de valores relacionados a contratos de publicidade do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal para empresas vinculadas aos três ex-parlamentares.
Segundo a PF, empresas ligadas a André Vargas recebiam repasses de recursos que saíam da Caixa e do Ministério da Saúde por meio da agência de publicidade Borghi Lowe Propaganda e Marketing, que tinha como diretor Ricardo Hoffmann. A agência teve contratos com órgãos do governo federal entre 2010 e 2014 e repassou comissões para as empresas fantasmas de André Vargas e seu irmão Leon Vargas. Os dois foram indiciados neste final de semana, além de Hoffmann. Foi iniciado ainda Marcelo Simões. Também a mulher de Vargas, Edilária Simões Gomes foi indiciada pela PF.