Pesquisa feita pela Universidade de Tel Aviv constatou um certo espírito de vingança alimentado pela herança bíblica que tomou conta de parte da sociedade israelense: 50% dos israelenses acham que o governo de Israel está usando a força certa em Gaza e 43% acham que ela ainda é insuficiente.
Outra pesquisa, do Instituto Democracia de Israel, apurou que 56% acham que o uso da força militar é a melhor maneira de libertar os 150 reféns israelenses, contra apenas 24% que acham que a melhor alternativa seria trocá-los por alguns dos 11.300 “reféns” palestinos presos em Israel.
E o mais chocante, 67% dos israelenses são contra a ajuda humanitária à Gaza.
Mas ainda há lucidez entre os israelenses: milhares protestaram em Tel Aviv e Jerusalém contra a política belicista de Netanyahu, assim como milhares de judeus em diversos países gritam contra o massacre em Gaza: “Não em nosso nome!”.