Com um significado ao pé da letra, “osso poroso”, a osteoporose é uma doença progressiva de perda de massa óssea, que se desenvolve de forma imperceptível, sem sintomas ou dor, até a ocorrência de uma fratura, que geralmente ocorre no pulso, na coluna, no quadril ou no fêmur, que, segundo médicos especialistas, é o ponto mais grave.
No Brasil, cerca de 30 milhões de pessoas sofrem com essa doença, gerando 2,4 milhões de fraturas por ano e 1 em cada 3 mulheres com mais de 50 anos de idade é portadora de osteoporose. Tais dados mostram que sua maior prevalência é em mulheres, devido à diminuição da produção de estrógeno, o que ocorre depois de certa idade.
No entanto, outros fatores que não a idade podem ser indicadores da doença, tais como os socioculturais, a alimentação deficiente – que pode levar a uma fragilização dos tecidos dos ossos como também ao raquitismo. Além disso, fatores agravantes como a baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D, fumo, consumo excessivo de bebida alcoólica, vida sedentária e histórico familiar também são observados em indivíduos que desenvolvem a osteopenia, um estágio anterior à osteoporose.
Como se trata de uma doença silenciosa, o diagnóstico acontece após exames de rotinas, por volta dos 35 ou 40 anos, nos quais se percebe alterações nos níveis de cálcio e vitamina D nos exames de urina e sangue. E assim, o paciente é encaminhado a um reumatologista.
No entanto, a prevenção pode ser feita facilmente. De acordo com o dr.Michal Kossobudzki, um dos ortopedistas da Cote Ortopedia, indica o consumo ou suplementação de cálcio, a exposição ao sol (que estimula a produção de vitamina D no corpo) e a prática de exercícios físicos. “A Organização Mundial da Saúde e a Fundação Internacional de Osteoporose recomendam o consumo de 1g de cálcio por dia, o que pode ser encontrado em bebidas lácteas como o leite e seus derivados. Já os exercícios físicos podem ser praticados de maneira preventiva e os melhores são os esportes como vôlei, basquete e corrida e até mesmo o pilates, pois trabalha com a própria carga corpórea. E a exposição solar entre 10h e 14h, sem proteção durante 15 minutos, ativa o funcionamento da vitamina D, o que facilita a absorção do cálcio pelo organismo”, explica dr.Michal.
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