Por pouco, o Distrito Federal não teve um terceiro senador atrás das grades, por onde já passou Gim Argello e onde está Luiz Estevão. Seria Ronaldinho Gaúcho, que em 2018 cogitou sair candidato ao Senado pelo PRB – hoje Republicanos – ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo.
A candidatura, abençoada à época pelo então líder do PRB e astro da TV Celso Russomano, chegou a despontar em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, mas não se concretizou. Aos 45 do segundo tempo, ele ganhou cartão vermelho da Justiça Eleitoral. Estava inelegível, com direitos políticos suspensos em decorrência de condenação por improbidade transitada em jugado.
Contudo, o imbróglio em que se meteu agora o R10 não o distancia de Brasília. Permanecem os laços com a Capital, mais precisamente da Quadra 20 do Park Way, onde mora o tocantinense Wilmondes Sousa Lira. O empresário, que burlou a legislação ao registrar duas empresas em bairro exclusivamente residencial, é apontado como o pivô da nova trapalhada do ex-jogador.
“Lira está registrado como dono de pelo menos três empresas: Global Assessoria e Soluções em Seguros, W&P Serviços de Limpeza e Comércio e W.S. Lira Apoio Administrativo. As duas últimas têm os nomes de fantasia Multserv e Khronos Enterprise. A Multserv está com situação cadastral ‘inapta’ na Receita Federal, informa o jornal gaúcho Zero Hora. A Global e a Khronos estariam registradas, segundo a agência France Press (AFP), na casa alugada onde ele mora.
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