Entidades não governamentais estão se apoderando do maior bem brasileiro
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A cidade de Barcelos, cuja população é formada na sua maioria de mestiços (união de brancos, índios, negros e amarelos) está muito perto de perder mais de 75% de sua área territorial para as ONGs – Organizações Não Governamentais – e seus financiadores internacionais. O pior de tudo isso é que a população ainda não se deu conta do impacto devastador e irreversível que a demarcação causará em suas vidas.
Se você depende dos rios de nossa região para tirar o seu sustento e manter sua família – trabalhando, por exemplo, na produção rural (mandioca, farinha, abacaxi, banana, melancia, etc), no extrativismo (piaçava, cipó, açaí, madeira, etc.), na pesca de peixes ornamentais, na pesca profissional ou mesmo se você trabalha em uma das empresas de turismo de pesca esportiva como piloteiro, prático, cozinheira, garçom, etc… a única certeza que terá é a falta de trabalho e renda caso a demarcação de território seja consolidada.
Todos os principais rios de nossa região serão fechados e farão parte de um novo território indígena desvinculado de Barcelos como uma organização social, política e econômica controlada pelas ONGs e sob a rédea curta das instituições e países que financiam seus trabalhos.
Em 2007, o antropólogo brasiliense Edward Luz contratado à época pela FUNAI, iniciou os estudos antropológicos nas comunidades de Barcelos e do médio Rio Negro. Ao final de seis meses de trabalho de campo, constatou e identificou através de laudos sérios e baseados no rigor científico e técnico do estudo realizado, que a grande maioria das pessoas que vivem nas comunidades são mestiços e essa constatação causou um grande constrangimento a própria Funai, às ONGs e seus financiadores internacionais que queriam a todo custo encontrar índios e não caboclos mestiços em seu estudo.
Como seu laudo não atendia os interesses da Funai, logo em seguida o senhor Edward Luz foi exonerado. Outros antropólogos, agora rezando pela mesma cartilha das ONGs, foram contratados e iniciaram a maior falsificação de identidade e étnica da história recente de Barcelos e do médio Rio Negro.
Indios do Rio Negro-AMÉ comum encontrarmos os chamados “ongueiros” dentro de nossas comunidades. Eles se apresentam como defensores dos povos ribeirinhos, do caboclo, dos costumes, da cultura e principalmente do meio ambiente. O caboclo, grande maioria mestiço, alguns com raízes nordestina e cujos pretensos laços com seus antepassados indígenas já não é possível identificar, estão sendo induzidos, manipulados e aliciados a se auto classificarem como índios. E aqui quero alertar, essa conduta é criminosa tanto da parte do aliciador quanto do aliciado.
As centenas de Ongs que hoje infestam o Rio Negro são articuladas e utilizam o expediente da sedução com promessas vãs de que o caboclo, ao se autoproclamar índio, terá um futuro melhor com mais saúde, educação e principalmente a terra, aliás muita terra. Esquecem, aliás, propositalmente, de dizer ao caboclo que a Funai – que é o órgão federal de assistência ao índio – encontra-se num estado precário e lastimável. O modelo de assistência ao índio adotado pela Funai está falido e sucateado há várias décadas. É comum encontrarmos em alguns rios de Barcelos, índios – esses os verdadeiros – retornando a remo de suas aldeias e trazendo seus familiares doentes e desassistidos.
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Outra cena comum é nos depararmos com índios embriagados e sem rumo vagando pela cidade. Essas ONGs são financiadas pelo capital internacional e seus parceiros. Países como a Áustria, Noruega, Suíça, Estados Unidos, etc, abastecem os cofres dessas ONG s com um objetivo claro de demarcar, dividir, repartir e segregar nosso território. Uma dessas organizações recebeu faz algum tempo quase 3 milhões de reais para pressionar e executar ações no sentido de demarcar o médio Rio Negro.