A questão da mobilidade urbana nas grandes cidades é uma preocupação para os gestores. O crescente número de veículos em circulação não é suportado pelos centros urbanos, e o transporte coletivo também não consegue atender à maioria da população. Uma das soluções mais adotadas em todo o mundo é o incentivo ao uso de bicicletas. No caso de Brasília não é diferente.
No DF, há mais de 400 Km de ciclovias com diversos projetos em andamento, como o Rotas integradas, que inclui as ciclofaixas do lazer, rotas de turismo e as novas ciclovias; o Caminho da Escola, que prevê distribuição de bicicletas a estudantes de escolas públicas, especialmente em áreas mais carentes; e o Rotas Cicláveis, que prevê, dentre outras coisas, a construção de estacionamentos públicos para as bikes, a integração com o metrô e com as linhas de BRT, além de aluguel de bicicletas, como já se pode ver pela cidade.
Dois dos trechos mais solicitados pelos ciclistas são a EPTG e a EPNB. A reportagem do Brasília Capital foi conversar com a Secretaria de Mobilidade do DF, que, por meio da assessoria de comunicação informa que o primeiro fica pronto até o fim de fevereiro e o projeto básico da ciclovia da EPNB está pronto e previsto para ser executado juntamente com o BRT Sudoeste. Destaca, ainda, que os projetos executivos, tanto da ciclovia da EPNB quanto do BRT Sudoeste, devem ficar prontos até junho de 2016.
A comunidade será convidada a participar e dar sugestões na audiência pública para apresentação do EIA-RIMA – Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto de Meio Ambiente. Essa audiência ocorrerá antes da finalização dos projetos executivos da EPNB, que estão previstos para junho deste ano.
Sobre a ciclovia da EPTG, a secretaria informa que o projeto está sendo discutido com Semob, Coteciclo que é o grupo de trabalho formado por representantes do DER, Detran, DFTrans, Segeth, Secretaria de Infraestrutura, Novacap e Semob, além dos representantes da sociedade civil, nos encontros no DER, desde o primeiro semestre de 2015.
Percursos
O percurso da EPTG sairá do Pistão Sul (DF-001), em Taguatinga, até o entroncamento com a Epia (DF-003). Já o da EPNB sairá do entroncamento da Epia e irá até o entroncamento Samambaia/Recanto das Emas (DF-001/DF-075, EPNB). O início das obras depende da conclusão do projeto. A previsão é que o estudo que antecede o empreendimento seja entregue em junho deste ano. Assim, a expectativa é que as obras da ciclovia comecem no segundo semestre de 2016.
O custo da ciclovia da EPTG ficará em torno de R$ 8 milhões, e o da EPNB, R$ 6 milhões. Já existe a previsão orçamentária para a obra da EPTG. A ciclovia da EPNB sairá junto com a obra do BRT Sudoeste, que será realizada pelo Governo de Brasília em parceria com o governo federal. Os recursos ainda serão captados.
Enquanto isso, as ciclovias estão sendo improvisadas com cones e os ciclistas devem redobrar os cuidados.
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