Mestre OSHO, no Ashram em Poona, Índia, fala aos seus discípulos, de forma magnifica, sobre o amor, sentimento desejado, mas ignorado pelos pobres humanos, que o confundem com todo tipo de poluição. \”O amor é o alimento da alma, mas você vive com fome; você não sabe o gosto que ele tem. No que chamam de amor, o que existe é dominação, possessividade, ciúme e todo tipo de veneno.
O amor não é um aprendizado; é um crescimento, mas você precisa remover os obstáculos para que ele possa fluir. O primeiro passo é livrar-se dos seus pais, das suas vozes interiores. Elimine-as. George Gurdieff dizia: \”se você ainda não fez as pazes com o seu pai e a sua mãe, vá embora; não posso fazer nada por você\”.
Resolva o conflito com seus pais e muitos outros conflitos simplesmente desaparecerão, porque os outros vêm do mesmo conflito básico. Conflito com o pai gera conflito com outros homens. Conflito com a mãe faz você não sentir-se bem com mulheres em geral. Se chegar a um acordo com seus pais você amadureceu; você se torna solto e natural, relaxa. Agora o mundo não parece mais cheio de inimigos, é uma família.
O segundo passo é lembrar-se: não espere perfeição do outro. Aqueles que exigem perfeição são desamorosos, neuróticos. Não tenha nenhuma expectativa. O amor precisa de uma atmosfera de gratidão em que não haja exigências, expectativas.
O terceiro passo é: pare de agir como um comerciante. O amor não é um comércio. “No início será difícil porque você foi condicionado para receber e não para dar. Seu coração é uma pedra; você é uma pessoa fria. No início será difícil, mas cada passo o levará mais longe, e pouco a pouco o rio começará a fluir\”.
Mas, afinal, o que é o amor? O amor é o bem do outro quando não existe o \”eu\”, quando você não pensa em recompensa. A felicidade do outro será a sua felicidade; a alegria do outro será a sua alegria. A fome de amor desapareceu.}