A disseminação de informações falsas na área da saúde, especialmente em nutrição, representa um risco significativo para a população brasileira. Em resposta a essa ameaça, o Conselho Federal de Nutrição (CFN) lançou uma campanha contínua de combate à desinformação, com ações estratégicas ao longo do ano.
Em conjunto com o Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Nutrição de todo o País, a campanha teve início no Dia Nacional da Saúde e Nutrição, em 31 de março, com a divulgação de conteúdos digitais que enfatizavam a importância de informações baseadas em evidências científicas.
Em 27 de junho, Dia do Técnico em Nutrição e Dietética, e em 31 de agosto, Dia do Nutricionista, o CFN intensificou suas ações, promovendo conteúdos estratégicos sobre o tema voltados para a população e profissionais. Uma das iniciativas foi a parceria com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, alinhada ao mote de combate à desinformação. Essa colaboração resultou em campanhas conjuntas que visavam alertar a sociedade sobre os perigos da creatina falsa.
Perigo nas redes – No encerramento do ano, o CFN lançou um checklist voltado para consumidores de produtos de nutrição vendidos na internet e redes sociais. O objetivo é auxiliar na avaliação da veracidade e segurança desses produtos, incentivando escolhas conscientes.
“Essa ação é especialmente relevante diante do aumento de oferta de produtos de nutrição, como fórmulas, suplementos alimentares ou outros itens destinados a complementar a dieta, atender necessidades nutricionais específicas, melhorar o estado de saúde ou apoiar o desempenho físico, muitas vezes acompanhados de promessas milagrosas sem respaldo científico” destaca o nutricionista Amilton Feitosa, coordenador da Comissão de Comunicação do CFN.
A campanha do CFN não possui data de término, refletindo o compromisso contínuo da instituição em promover a saúde pública por meio da disseminação de informações confiáveis. “O conselho reforça a importância de que a população em geral busque fontes seguras e consultem nutricionistas inscritos antes de adotar práticas alimentares divulgadas na internet”, pondera Feitosa.
Em tempos de “infodemia”, em que a propagação de informações falsas ocorre de maneira acelerada, iniciativas como a do CFN são fundamentais para proteger a saúde da população e garantir que as escolhas alimentares sejam baseadas em ciência. Para mais informações sobre a campanha e acesso aos materiais educativos, o CFN disponibiliza conteúdos em seu site oficial e em suas redes sociais.
Confira um evento online de combate à desinformação na saúde.