Ir para o conteúdo
Facebook X-twitter Instagram
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa

Cidades

Nenhuma morte evitável deve ser tolerada

  • Redação
  • 04/02/2022
  • 15:19

Compartilhe:

Foto: Internet/Google

A maioria dos acidentes e mortes no trânsito é evitável e ocorre em consequência do desrespeito às regras e à falta de atenção ao trafegar. Apesar da visibilidade que o tema adquiriu, a segurança no trânsito ainda permanece como um dos principais problemas coletivos, com forte repercussão econômica, social, em saúde e na trajetória das pessoas e famílias.

Segundo o Relatório Mundial sobre Prevenção de Lesões Causadas pelo Trânsito, da Organização Mundial de Saúde, morrem no mundo, a cada dia, 3.000 pessoas em função de lesões causadas pelo trânsito. Impossível expressar monetariamente o sofrimento dos familiares das vítimas, mas estima-se que o custo econômico anual das perdas e acidentes é de US$ 518 bilhões, o dobro do necessário para garantir alimentação mínima aos famintos do mundo.

Aqui no DF, iniciativas pioneiras como a campanha Paz no Trânsito e o programa de respeito à faixa de pedestres colocaram nossa capital como modelo de iniciativas bem-sucedidas na educação e no controle no trânsito. Porém, apesar da permanência desses ganhos civilizatórios, os indicadores de letalidade ainda oscilavam em patamares inaceitáveis.

Quando assumi a direção-geral do Detran-DF, adotei como objetivo tirar o Departamento da condição de órgão meramente punitivo e priorizar o desenvolvimento de ações de educação para o trânsito e soluções de engenharia para reduzir acidentes. Para nós, a fiscalização e a aplicação das punições pelo cometimento de infrações são o último estágio do processo de educação.

Os motociclistas representam 1/3 das mortes no trânsito no DF, embora sejam apenas 12% do total de condutores. A mortalidade desse segmento é três vezes superior à dos demais. Outro 1/3 das vítimas fatais são pedestres e ainda há ainda uma parcela expressiva de óbitos de ciclistas. Ou seja, era preciso executar uma política pública voltada aos pedestres, ciclistas e motociclistas.

Demos início ao programa Cidadania no Trânsito, que oferece gratuitamente a estudantes de Ensino Médio curso teórico da CNH e noções de cidadania e mobilidade urbana. Ampliamos e fortalecemos o programa Detran nas Escolas. Investimos em campanhas educativas nas mídias e escolas, que incentivam ao compartilhamento das vias e o respeito ao próximo. Em 2021, implantamos e revitalizamos 2.459 faixas de pedestres e intensificamos as operações de fiscalização de trânsito, tendo como foco principal o combate à embriaguez ao volante.

Esses projetos refletiram-se nas estatísticas: o ano passado registrou queda de 26% no número de mortes, em comparação a 2020, que, por sua vez, havia registrado um quantitativo 17% menor em relação a 2019. Em dois anos, a queda foi de 43%. As vítimas em acidentes com ciclistas foram 58% a menos que 2020, menor índice em 21 anos.

Nesse êxito, e importante registrar a participação preponderante dos órgãos irmãos do Detran: DER, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, e congratular o empenho dos servidores do Detran-DF na concretização das nossas políticas.

Cada vida salva deve ser comemorada. Ainda assim, enquanto mortes evitáveis ocorreram, enquanto famílias chorarem a perda dos seus entes que partiram prematuramente, permanece a missão do governo e da sociedade de garantir vias seguras a todos. 

Em matéria de óbitos precoces, o único indicador eticamente aceitável é zero. Ainda que não seja uma perspectiva concreta a curto prazo, devemos caminhar firmes nessa direção. É possível, como mostram os exemplos dos países mais desenvolvidos. 

A vida e a saúde são nossos maiores bens. Protegê-los deve ser a prioridade das prioridades.

Leia mais em bsbcapital.com.br

Por Zélio Maia da Rocha, Subprocurador-geral do DF, advogado (licenciado), professor de Direito Constitucional, diretor-geral do Detran.

Compartilhe essa notícia:

Picture of Redação

Redação

Colunas

Orlando Pontes

Águas Claras unida contra stand da Soltec

Caroline Romeiro

Dia Mundial do Diabetes: conhecimento aliado a um melhor controle

José Matos

Crescer em espiritualidade

Júlio Miragaya

A COP 30 e a BR-319: casa de ferreiro, espeto de pau?

Tesandro Vilela

IA amplia riscos de fraudes durante a Black Friday

Júlio Pontes

Políticos crescem nas redes a partir de tragédias

Últimas Notícias

Inep anula três questões do Enem 2025

18 de novembro de 2025

Aposentados e pensionistas do INSS têm até quinta (20) para validar biometria

18 de novembro de 2025
Plenário da CLDF

Relembre como votaram os distritais na compra do Master pelo BRB

18 de novembro de 2025

Pagode de Brasília é destaque no Prêmio Multishow

18 de novembro de 2025

Newsletter

Siga-nos

Facebook X-twitter Instagram

Sobre

  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente
  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente

Blogs

  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade
  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade

Colunas

  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
Facebook X-twitter Instagram
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso

© Copyright 2011-2025 Brasília Capital Produtora e Editora de Jornais e Revistas LTDA.