A modelo brasileira Amanda Griza, 19 anos, que ficou 17 dias presa na China desembarcou na noite desta segunda-feira em Florianópolis, depois de passar por São Paulo, e disse ter passado por um \”filme de terror\”.
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Amanda foi recebida por amigos e familiares no saguão do Aeroporto Internacional Hercílio Luz por vota das 21h30. A jovem chorou copiosamente ao ver os pais e desabafou: \”achei que esse pesadelo não iria acabar nunca\”.
Ainda no saguão, Amanda precisou ser amparada e concedeu uma rápida entrevista sentada em uma das cadeiras do terminal. Ela contou que os chineses tentaram queimá-la com cigarros e que outras modelos chegaram a ser espancadas.
\”Foram os piores dias da minha vida. Um dia chorei e gritei como uma louca. Me trataram como uma louca, me levaram para uma sala e tentaram me queimar com cigarros\”, disse. \”Foi um filme de terror. Não entendia nada do que falavam. Ninguém falava inglês e eu e só pensava em voltar para casa\”, afirmou.
A modelo disse que iria continuar com a carreira, mas garantiu que nunca mais iria \”para um país comunista\”. Amanda seguiu ainda na noite desta segunda para Balneário Camboriú, cidade localizada a 90 quilômetros de Florianópolis.
Amanda foi presa no dia 8 de maio na China, onde trabalhava desde fevereiro. O problema ocorreu após ser chamada para uma suposta seleção de modelos. O \”convite\” era uma operação realizada pelos policiais chineses para verificar problemas em vistos de trabalho. Junto com a brasileira foram detidas outras 60 garotas. \”Tivemos o apoio do consulado e recebi até mesmo ligações do ministro de Relações Exteriores\”, conta o pai Edson Griza. \”Foi um pesadelo e espero que ninguém tenha que passar por isso\”, concluiu.