Osho foi uma das pessoas mais notáveis do século passado. Inteligência rara. Iluminado, aos 21 anos de idade abandonou a carreira de professor de Filosofia, fundou seu Ashram, em Poona, na Índia, onde dedicou-se a ensinar técnicas de meditação e falar sobre a vida e o viver. De suas falas foram produzidos mais de 600 livros.
É sempre útil falar sobre suicídio, tema cada vez mais atual, pela fragilidade das novas gerações e pelo momento difícil que o Brasil atravessa, onde mentes frágeis, desprovidas de fé, têm sucumbido a esta tentação.
Mais do que nunca, é importante que pais, psicólogos e educadores se debrucem sobre este assunto e alertem os jovens, fortalecendo-os, para enfrentarem as dificuldades da vida. Não é desistindo da vida, mas enfrentando-a com suas dificuldades, que se amadurece, fortalece-se, e chega-se à sabedoria.
Vejamos o comentário de Osho: ”Um homem que comete suicídio não está tomando uma decisão. O fato é que ele está fugindo de fazer a resolução. Normalmente, um homem que se matou não é um homem corajoso; ele é um covarde. Na verdade, a vida lhe pedia que exercesse sua vontade. Ela estava dizendo: ‘A mulher que você amava antes … Agora faça uma resolução e esqueça-a’”.
“Mas o homem não tinha capacidade. A vida estava apontando para ele: ‘Esqueça a pessoa que você amou antes, ame outra pessoa’. O homem, entretanto, não tinha coragem. A vida diz a alguém: ‘você era rico até ontem, hoje você está falido. No entanto, viva!’”.
“Ele não tem coragem. Ele não é capaz de fazer uma determinação e viver. Ele só vê uma saída: A autodestruição. Ele faz isso para evitar fazer resoluções firmes. Encontrar a morte assim não é uma demonstração de sua vontade positiva, ao contrário, é uma demonstração de sua vontade negativa. Uma vontade negativa não serve para nada”.
Tal homem nascerá com uma alma ainda mais fraca em sua próxima vida, com uma alma muito mais impotente do que a que teve nesta vida, porque escapou de uma situação que lhe havia oferecido uma oportunidade de despertar sua vontade”.