Da Redação
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que o câncer de mama é o segundo mais incidente em mulheres do Brasil. A estimativa é de que o país registre mais de 66 mil casos em 2022. Especialistas defendem que a mamografia é o caminho mais rápido para o diagnóstico precoce.
Segundo estudo da UK Age Trial, a técnica reduz em até 25% a taxa de mortalidade. De acordo com a professora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Gabriela Virginio, o fator mais importante para o sucesso nos tratamentos é o estágio em que a doença é identificada.
“A mamografia é um exame indispensável para chegar a um diagnóstico precoce. Ela é um raio-x que produz imagens de alta qualidade das mamas, que ajudam o médico a identificar tumores que ainda estão pequenos, aumentando as chances de cura”, explica.
O Ministério da Saúde preconiza que o exame deve ser realizado a cada dois anos para a faixa etária de 50 e 69 anos. Antes desse período, a densidade das mamas é maior, o que aumenta o risco de resultados falso-positivos e falso-negativos e representa uma exposição desnecessária à radiação.