A Maca (Lepidium meyenii) é uma planta original da Cordilheira dos Andes. Sua raiz tem sido utilizada na medicina popular dos povos andinos para combater a anemia, infertilidade e na manutenção do equilíbrio hormonal feminino. Ela tem fama de ser um alimento afrodisíaco, aumentando a estimulação sexual, apesar de essa última propriedade não apresentar ainda consenso científico, embora alguns estudos demonstrarem o efeito.
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Sua composição nutricional apresenta bons teores de ácidos graxos linoleico, palmítico e oléico; aminoácidos lisina e arginina; micronutrientes que incluem magnésico, cobre, selêncio e zinco; além de substâncias fitoquímicas, com propriedades antioxidantes.
A raiz da planta tem demonstrado efeitos benéficos sobre os sintomas da menopausa e ação anti-inflamatória. Em estudos realizados com ratos, foi demonstrado que a maca reduz níveis séricos de glicemia, triglicerídeos, colesterol total, colesterol LDL, além de aumentar atividade da superóxido desmutase no fígado e os níveis séricos de glutationa peroxidase. Essas últimas são enzimas que fazem parte do sistema antioxidante natural do nosso organismo.
Segundo o costume popular, a Maca pode ser consumida crua, cozida ou desidratada. A farinha de Maca é utilizada para fazer pães e biscoitos, e sua torrefação permite o preparo de “café” de Maca. No Brasil, a planta é comumente encontrada sob a forma de chás e cápsulas.
De maneira geral, a Maca parece ser um excelente alimento para o tratamento e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, que apresentam como conseqüência a formação de placas de aterosclerose, resistência à insulina, e ainda efeito na menopausa. Mais estudos estão sendo encaminhados para se conhecer mais efeitos dessa raiz já considerada um superalimento.