Dados como o nível de chuva, são transmitidos em tempo real à Adasa, o que permite prevenir excessos ou escassez de água do Paranoá
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O monitoramento do Lago Paranoá passou a ser feito por uma telemétrica, equipamento que transmite dados em tempo real para um satélite. Assim, são controlados o nível da lâmina d\’água e de chuva na área. Esta é a primeira estação telemétrica em operação na Adasa. O equipamento foi cedido pela Agência Nacional de Águas (ANA).
De acordo com a coordenadora do programa, Camila Campos, com o novo equipamento, os técnicos da Adasa terão mais facilidade para prevenir excessos ou escassez de água. Antes, os dados eram coletados pela CEB com a leitura de régua instalada na barragem. O acompanhamento das cotas do Lago pode ser feito por todos os interessados por meio do site da Adasa.
O Termo de Cooperação firmado com a ANA prevê, ainda, a conversão de outras estações de monitoramento convencionais operadas pela Adasa para o sistema telemétrico. Com isso, os principais corpos hídricos do DF serão monitorados em tempo real.
A rede de monitoramento das águas superficiais operada pela Adasa, órgão gestor de recursos hídricos do DF, é composta por 42 estações fluviométricas, pluviométricas e de qualidade de água. As estações são equipadas com sensores de nível e de chuva e possuem um observador que realiza leituras diárias também de nível e de chuva.
A medição de vazão é feita mensalmente. Já as coletas para análise de 19 parâmetros de qualidade de água são trimestrais. Nove desses parâmetros de qualidade são utilizados no cálculo de um Índice de qualidade de água.
PM faz treinamento no Paranoá
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Várias situações de risco foram simuladas na margem dos hotéis Royal Tulip e Brasília Palace, onde se hospedarão algumas delegações durante a Copa do Mundo. A ação também serviu para medir o tamanho da área que ficará isolada à beira do lago, para que ninguém se aproxime do hotel.
O comandante do Grupamento de Operação Ambiental da PM e responsável pela ação, capitão Leonardo Santos, ressaltou a necessidade da mobilização, a fim de preparar a corporação para o Mundial.
“Não poderemos deixar que alguém adentre o local em que estarão as delegações”, informou. Geralmente, seis ou sete homens, divididos em quatro turnos, fazem o policiamento no lago. No período da competição serão 25 policiais por turno. Como esses policiais normalmente não têm essa função, precisaram passar por um treinamento de capacitação específica.
“Precisaremos de mais gente para que não ocorra nada. Eles serão responsáveis pela integridade física dos jogadores e das comissões técnicas”, explicou. Segundo Santos, dos 25 homens, 13 ficarão responsáveis por isolar a área à beira dos hotéis, utilizando nove embarações, entre jet skis e barcos.