A estudante de enfermagem Gessiana Alencar, de 25 anos, presa por seqüestrar um bebê no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) vai continuar presa por determinação da Justiça. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva – sem tempo para sair – nesta quarta-feira (7). Ela deve ser transferida para Penitenciária Feminina, no Gama.
Após examinar os autos, o magistrado verificou que não ocorreu nenhuma irregularidade na prisão em flagrante que pudesse gerar seu relaxamento. Embora a autuada fosse tecnicamente primária, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva por conta da gravidade do casa, que denota periculosidade social da autuada.
Segundo o juiz, “a gravidade concreta do caso transcende a situação particular, na medida em que fragiliza a sociedade, em especial, os usuários do sistema público de saúde, e aqueles que se aproximam do momento do nascimento de seus filhos. Esse cenário recomenda, neste momento, a custódia cautelar, como forma de garantir a ordem pública e preservar a instrução criminal”.
De acordo com os relatos contidos no registro policial, a autuada teria subtraído um recém-nascido de dentro do Hran, valendo-se de artifício para escapar da ação do Estado e de iludir seus próprios familiares. Além disso, a autuada teria declarado identidade falsa, visando, novamente, para confundir a ação das autoridades constituídas.
Com informações do TJDFT