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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta sexta-feira, 27, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que sua casa foi arrombada no fim de janeiro e que, em razão de \”fatos concretos\”, passou a adotar medidas para garantir sua integridade física. Janot, porém, disse não saber se o risco está relacionado com algum caso específico, como a Operação Lava Jato, que investiga esquema de lavagem de dinheiro e desvios envolvendo contratos da Petrobras.
\”Não sou uma pessoa assombrada. Mas alguns fatos concretos têm me levado a adotar algumas regras de contenção\”, afirmou. O arrombamento de sua casa em Brasília foi usado como exemplo. Na ocasião, segundo ele, criminosos ficaram pelo menos oito minutos dentro de sua residência. \”Tinha lá uma pistola .40 com três carregadores, máquina fotográfica e tudo quanto é coisa de valor. E a única coisa que foi levada foi o controle do portão\”, revelou. \”Daí para cá, tenho recebido relatórios de inteligência. E nos relatórios últimos, parece que aumentou um pouquinho o nível de risco. Por isso as precauções\”, acrescentou.
Na próxima semana, o procurador-geral da República deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal a lista de políticos que devem ser investigados por suspeita de envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobrás. Questionado se acredita que o risco que corre teria relação com o caso, Janot foi sucinto: \”Não sei. Isso eu não posso dizer\”.