Mais de 300 pessoas morreram em ataques aéreos israelenses em Gaza durante a madrugada desta terça-feira (18), de acordo com o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas. Segundo o grupo palestino, outros 660 ficaram feridos e “muitas vítimas ficaram presas sob os escombros”.
Israel alegou que realizou ataques “extensivos” após o fracasso das negociações para estender o cessar-fogo, neste que é o maior bombardeio desde 19 de janeiro, quando começou o acordo temporário de paz.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garantiu, em tom de ameaça, que Israel “a partir de agora agirá contra o Hamas com força militar crescente”, acusando os militares palestinos de “repetida recusa em libertar nossos reféns”.
Já o Hamas criticou Israel por atacar “civis indefesos” e respondeu que os mediadores devem responsabilizar Tel Aviv “totalmente” por “violar e anular” o cessar-fogo.
Nas contas do governo Netanyahu, 59 reféns ainda estão detidos em Gaza, dos quais 24 estariam supostamente vivos. O temor das famílias é que os novos ataques possam selar de vez o destino dos sequestrados.