Reforma na Praça do Bicalho, em Taguatinga, está parada desde outubro de 2014
- Advertisement -
“Agnelo perdeu, a obra parou”. Quem conta é Marco Antônio, proprietário de uma banca de revistas na Praça do Bicalho. A revitalização do espaço entre as CND’s 1 a 6 começou em setembro de 2014 e até hoje está inacabada. Restos de entulho, calçadas interrompidas e não escoamento de água são as principais falhas deixadas pela construtora MB Construções e Empreendimentos, contratada por meio de carta-convite. O custo total foi de R$ 146.124,63.
“A praça melhorou bastante depois da reforma, mas a gente fica sempre esperando o dia em que virão finalizar o que começaram”, afirma Isabella Teixeira, estudante do Centro de Ensino Fundamental nº 11, localizado na praça. O colégio de Isabella e a Paróquia São José foram os maiores beneficiados com a reforma – ganharam calçamento e iluminação em seu entorno. A escola, inclusive, recebeu autorização para integrar a quadra de esportes da praça ao seu pátio.
A maior reclamação dos moradores é com relação à calçada “mal planejada e que não atende às necessidades da população”, na visão do comerciante Luiz Alves. A reclamação é pelo fato de o traçado do calçamento não ser direto, o que faz com que frequentadores tracem “caminhos de rato” pela grama para chegar a seus destinos.
Outra preocupação é quanto ao escoamento da água próximo à CND 5. “Quando chove, a água fica empoçada na rua. Depois da chuva fica assim (foto) parada, acumulando sujeira e com risco de ploriferação do mosquito da dengue”, diz Marco Antônio. O comerciante afirma que desde novembro tem dois protocolos abertos na Administração pedindo para resolverem o transtorno.
A Administração de Taguatinga respondeu à reportagem do Brasília Capital que “a obra foi considerada finalizada no dia 11 de novembro de 2014”. Afirmou ainda que sua equipe de manutenção fará uma vistoria para saber quais as providências precisam ser tomadas em relação aos materiais de construção deixados no local. Por fim, a assessoria de imprensa afirmou que a regional está fazendo uma força-tarefa para tapar os buracos nas vias e revitalizar as praças e ruas da cidade. Porém, a demanda é muito grande e a estrutura limitada. Por isso, não está conseguindo atender a todas as solicitações da comunidade.