O governo tocou várias obras que se arrastavam. Durante a campanha de 2018, Ibaneis prometeu revitalizar a W3 Sul. Hoje, a nova W3 é uma realidade. Fruto de parceria do GDF com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), as Quadras 511 e 512 Sul foram as primeiras a receber as melhorias. Foi investido R$ 1,8 milhão para a reorganização dos estacionamentos, arborização e paisagismo, revitalização dos becos entre os blocos e recuperação e troca de piso das calçadas.
Agora, a revitalização acontece na 509 e 510 Sul, onde está sendo investido R$ 2,3 milhões. A licitação das Quadras 513/514 Sul foi realizada no dia 30 de abril. O resultado do certame será divulgado em breve. A previsão é de que as obras comecem em julho.
Outra obra concluída foi a retomada do alargamento do viaduto da Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) e da Estrada Parque Contorno (EPCT). Os viadutos foram unificados e, agora, contam com 41,8 metros de largura e 11 faixas com medidas de 3,5 a 4 metros. São cinco faixas no sentido Plano Piloto e quatro no sentido Taguatinga, além de duas faixas centrais de 4 metros para ônibus. As obras custaram R$ 5,1 milhões.
Dois campos de futebol de grama sintética foram construídos em Planaltina e em Santa Maria com emendas do ex-senador Hélio José. O primeiro custou R$ 1,1 milhão e o outro R$ 688 mil.
Vicente Pires vira canteiro
As obras de infraestrutura em Vicente Pires não param. Investimento de R$ 540 milhões. Desde o início da gestão, Ibaneis estabeleceu a cidade como uma das prioridades do governo. As Ruas 3B, 3C, 4A, 4B, 4C, 6 e 10 estão totalmente asfaltadas. As Ruas 4, 5 e 7 estão parcialmente concluídas.
O sistema de drenagem das Ruas 3 e 8, responsável pela captação de boa parte da água das chuvas, está pronto e em funcionamento. Das 23 lagoas de detenção previstas no projeto, 14 estão concluídas e seis em fase final de execução. No momento, as empresas contratadas se concentram na conclusão da pavimentação da Rua 3 e na drenagem da Rua 12.
Inflamáveis – As melhorias na via de ligação do Setor de Inflamáveis, orçadas em R$ 10,1 milhões, iniciadas em outubro, seguem em ritmo acelerado, com obras de drenagem, instalação de manilhas e construção de dissipadores.
O projeto prevê a continuidade das vias já existentes (IN-1 e IN-2), seguindo paralelamente à via férrea até o Conjunto Lúcio Costa, onde se incorporam à via marginal da EPTG. Cada uma das duas novas vias terá duas faixas de rolamento (mão dupla), com 7 metros de largura, calçadas e ciclovia, numa extensão de 3,7 Km.
Em Bernardo Sayão, as obras de infraestrutura nos lotes 2 e 3 foram retomadas em julho de 2019, após meses de paralisação, estão com mais de 50% dos serviços de drenagem e pavimentação concluídos. Já foram executados 52.52% dos 3,3 Km de drenagem e pavimentação previstos para o lote 2.
Itapoã – A Praça da Juventude do Itapoã, uma demanda antiga da população, cujas obras estavam paralisadas desde 2015, foram retomadas em junho. O valor da obra é de R$2,2 milhões. Em uma área de 6.000m², o espaço contará com pistas de caminhada, salto triplo e salto a distância, todas com sistema de iluminação específico.
O espaço contará com quadra de vôlei de praia, área de exercícios e alongamento, campo de futebol society, quadra poliesportiva coberta, vestiários, teatro de arena com palco, quiosque de alimentação, arquibancadas, bebedouros, grama natural e sintética, sanitários com acesso para pessoas com deficiência e centro de convivência com salas para ginástica e reuniões.
Túnel de Taguatinga sai do papel
O túnel de Taguatinga, ligando a EPTG à Elmo Serejo, começou a sair do papel. O GDF trabalha na execução dos desvios de trânsito necessárias para a construção. Os desvios começam a funcionar no dia 15 junho.
Ainda neste mês terá início a escavação dos 1.010 metros de extensão. A previsão é de que a obra seja concluída em 24 meses. A passagem subterrânea terá duas pistas paralelas, cada uma com três faixas de rolagem em cada sentido. O investimento é de R$ 275 milhões. O financiamento é da Caixa Econômica Federal.
As obras de construção de viaduto na Estrada Setor Policial Militar (ESPM), na altura do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar até o Terminal da Asa Sul, devem começar nos próximos dias. O investimento será de R$ 7.667.020,57.
Obras em licitação – A Secretaria de Obras está com várias outras obras em licitação, entre elas o viaduto EPIG, que será construído na intersecção da EPIG com o Sudoeste e o Parque da Cidade, por onde passam, em média, 22 mil veículos por dia.
Secretaria de Saúde amplia sistema
Uma das áreas com mais obras no GDF é a Secretaria de Saúde, apesar da pandemia. A maior parte visa melhorar os prédios que abrigam os serviços de saúde que estão sem manutenção adequada há muitos anos. Estão sendo construídas 16 novas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“Isso representa um esforço do governo para ampliar a atenção primária da rede de saúde pública em diversas regiões do DF, distribuindo de forma mais equilibrada o atendimento preventivo para que a população receba uma assistência melhor e com mais rapidez”, disse o secretário Francisco Araújo.
O edital para a construção do Hospital Oncológico de Brasília já foi publicado. Segundo Araújo, “o Hospital Oncológico é mais uma conquista relevante da saúde pública e será fundamental para ampliar, melhorar e humanizar o atendimento de pacientes do DF”.
Outra obra em andamento é a construção de mais quatro UBS pela Novacap no Jardins Mangueiral, Paranoá Parque, Vale do Amanhecer e QNR 2, em Ceilândia. As empresas contratadas estão realizando a terraplanagem dos terrenos.
Uma manutenção predial revitaliza o Hospital Regional de Brazlândia, após os estragos causados pelas fortes chuvas, em janeiro. O Núcleo de Saúde Funcional de Sobradinho também recebe manutenção.
A SES também iniciou a manutenção predial nos hospitais públicos e demais espaços da Secretaria. Orçada em R$ 45,4 milhões, a medida melhora a infraestrutura das unidades e auxilia no enfrentamento da pandemia. O ponto de partida foi o Hospitalda Asa Norte (HRAN), referência no tratamento da covid-19.
Foram assinados 17 contratos com empresas de engenharia e consultoria para prestar serviços continuados de manutenção predial corretiva. A medida auxilia no enfrentamento do coronavírus. O laboratório de nutrição enteral do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) recebeu uma reforma geral.
O setor é responsável pela preparação de dietas enterais, fórmulas lácteas e infantis para os pacientes. O Hospital Regional de Planaltina também passa por reformas, 20 anos depois da sua inauguração. A lavanderia industrial vai ganhar a primeira e grande reforma. Será possível dobrar a quantidade de roupas lavadas no local.
O secretário informou também que o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ampliará sua capacidade de leitos voltados à covid-19. A primeira etapa contou com pinturas e revitalização elétrica e outra série de manutenções que contribuirão para ampliar a capacidade de atendimento e abrigar até 15 novos leitos de retaguarda.
A Região de Saúde Norte, formada por Sobradinho e Planaltina, está em processo de recuperação estrutural das unidades de saúde. O serviço começou com a pintura e revitalização da área externa do HRPL.
IGES também constrói
O IGES-DF informou que entregará sete UPA à população, num investimento de R$ 28,1 milhões. A ordem de serviço que autorizou o início das obras foi assinada em 13 de abril e a previsão é concluir até o fim deste ano. Cada uma terá, aproximadamente, 1,2 mil metros quadrados e as estruturas vão atender até 4,5 mil pessoas por mês, totalizando 31,5 mil atendimentos mensais. Elas estão localizadas no Paranoá, Riacho Fundo II, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Brazlândia e Planaltina.
As UPA são importantes porque são portas de entrada de urgência e emergência com assistência qualificada. A construção das UPA é uma das principais metas do IGESDF, que já administra o Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as seis UPA já em funcionamento no DF, que ficam em Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Sobradinho, Núcleo Bandeirante e São Sebastião.
As novas UPAs contemplam uma área para classificação de risco e primeiro atendimento, três consultórios, duas salas de urgência, seis de observação e um isolamento. Também há área destinada para poltronas de medicação, reidratação e inalação. Para reforçar essa estrutura, o IGESDF vai aplicar R$ 7 milhões na compra de equipamentos médico-hospitalares.