Chiquinho Carvalho, um piauiense radicado em Sobradinho que começou a vida como jornaleiro é hoje um dos mais tradicionais livreiros de Brasília. Agora, sua história vai para a telona. Sob direção de Hélio Doyle, no dia 29 de maio acontece no anfiteatro 10 do Minhocão, a avant-première de Chiquinho, o livreiro da UnB.
Chiquinho sobreviveu à Internet, e só há pouco tempo rendeu-se ao facebook. Mas é conhecido por todos que se dedicam à pesquisa acadêmica. Quem passou nos últimos 40 anos pelos bancos escolares da UnB, em especial no ICC-Sul, o conhece bem. Certamente terá comprado em sua banca um livro ou escutado as novas sobre o mais recente lançamento desse ou daquele pensador. Já tentaram até remover sua banca-livraria da Entrada Norte do “Minhocão”, mas não conseguiram.
Em reação, houve até quem pensasse em transformar sua banca e ele em Patrimônio Cultural, e assim evitar a remoção. Assim, aqueles que dispõem de tempo para folear um livro ou curtir uma prosa fácil, continuam contando com aquele minúsculo quadrado rico no que há de melhor no pensamento nacional e internacional. E, conforto dos confortos, podem inclusive sentar-se numa das duas disputadas poltronas feitas com pneus reciclados. Basta ter a sorte de encontrar uma delas desocupada…