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Os vigilantes terceirizados da empresa Ipanema, responsáveis pela segurança do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), cruzaram os braços nesta segunda-feira (27). De acordo com os trabalhadores, a empresa ainda não fez o pagamento de salários e benefícios retroativos a partir de janeiro.
De acordo com o Sindicato, já são mais de mil profissionais que aderiram à greve, que está ocorrendo em várias unidades de saúde do DF, como centros de saúde, unidades de pronto atendimento (UPAs) e nos hospitais Taguatinga, Brazlândia, Guará, Samambaia e Ceilândia.
Defensor da causa, o deputado distrital Chico Vigilante (PT) aponta que a empresa aparenta estar falindo. “O que estamos vendo aqui, e eu que tenho bastante experiência nesta área e posso afirmar, é que a empresa está cumprindo todo o ritual de uma empresa que está prestes a entrar em falência”, disse o distrital.
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Em nota, a Secretaria de saúde esclareceu que aproximadamente 40% dos funcionários da empresa trabalham normalmente, e a secretaria mobiliza equipes reserva para manter 30% do efetivo nos postos. A pasta afirma que, em 10 de abril, efetuou parte do pagamento referente a março, com repasse de R$ 1,5 milhão. O restante — cerca de R$ 4,5 milhões — depende de suplementação orçamentária, que já foi solicitada. O pagamento dos meses de janeiro e fevereiro, informa a nota, ocorreu normalmente.
O vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), Paulo de Quadros, afirma que a categoria só voltará ao trabalho quando todos os débitos forem quitados. \”Após o pagamento, queremos conversar com a empresa para que essas pendências não voltem a ocorrer\”, adianta Quadros.