Gestantes do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade social e inscritas em programas de transferência de renda do Governo Federal, como o Bolsa Família, têm acesso de forma gratuita aos repelentes fornecidos pelos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social. O benefício começou a ser disponibilizado em unidades pré-selecionadas nas sete Regiões de Saúde.
Confira aqui a lista das unidades:
A iniciativa não traz custos aos cofres públicos do DF e conta com 25.440 frascos do insumo, oferecido em formato de spray em embalagem de 100 ml.
Segundo Murillo Nunes, gerente de Apoio Institucional à Atenção Primária, até o momento a rede já recebeu três remessas do produto. \”O Ministério da Saúde nos entrega e repassamos para cada Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde, responsável pela distribuição às gestantes\”, explica.
O gestor acrescenta ainda que, em 60 dias, outras 25.440 unidades serão distribuídas. \”O objetivo é que este benefício alcance todas as gestantes do DF, para que fiquem menos expostas aos riscos oferecidos pelo mosquito Aedes aegypti.\”
DIFERENCIAL – Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 de Samambaia Norte, as gestantes cadastradas no Bolsa Família e atendidas pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) recebem o repelente.
De acordo com Silene Marinho, gerente da unidade, cada mulher pode receber dois frascos por vez. \”Trata-se de uma iniciativa que traz benefícios em todos os sentidos, pois estamos em área de alta vulnerabilidade social. Além do mais, várias mães residem em área rural que contém focos do mosquito\”, explica a profissional.
Silene destaca ainda que a distribuição do repelente ajuda a diminuir o orçamento familiar. \”Ao deixar de gastar com o produto, elas podem investir em alimentação de mais qualidade, fraldas para o bebê, entre outros itens.\”
BENEFÍCIO – Em sua quarta gestação, Angélica Alves, de 32 anos, completou 14 semanas de gravidez. Ela conta que ficou mais tranquila ao receber os repelentes, pois por meio deles poderá se proteger de fato dos riscos trazidos pelo mosquito Aedes aegypti. \”Minha família estava muito preocupada comigo, porque estava exposta. Cheguei a usar repelente assim que descobri que estava grávida, mas começou a pesar no orçamento e parei. Agora, sei que estou protegida e fico muito feliz por também poder proteger meu bebê\”, comenta a gestante.
A dona de casa Ana Raquel Machado, de 30 anos, aguarda, ainda para este mês, o nascimento de seu terceiro filho. \”Sempre procurei me proteger. Chego a usar quatro frascos por mês e estes que acabei de receber serão essenciais até a chegada do meu filho.\”