Substâncias químicas e resíduos são temas de discussão com representantes de mais de 100 países, nesta terça-feira (7), na capital federal.
A reunião se estende até 14 de fevereiro, com a realização de workshops, painéis e eventos paralelos. As recomendações aprovadas no evento serão apresentadas na 5ª Conferência Internacional sobre Gestão de Substâncias Químicas (ICCM 5), marcada para 2020. Ainda sem definição de local, a conferência definirá a abordagem estratégica e a gestão para esses produtos nas próximas décadas.
A indústria de produção e importação de substâncias químicas no Brasil ocupa a 6ª posição no ranking mundial em movimentação comercial, segundo o MMA. Estima-se que entre 10 mil e 15 mil substâncias químicas estejam em circulação no mercado brasileiro, algumas delas sem nenhum tipo de controle do Poder Público.
Entre as ações para a normatização legal desses produtos, está o anteprojeto de lei que trata do Cadastro Nacional de Substâncias Químicas Industriais. A medida prevê a avaliação e o controle dessas substâncias. Para consolidar o texto da lei, o ministério colocou em consulta pública e deve divulgar, durante a reunião, as contribuições recebidas.
O cadastro vai permitir o conhecimento e a avaliação das substâncias que circulam no país. Após a análise, as substâncias consideradas “preocupantes” ficarão sujeitas a medidas para redução ou até mesmo eliminação de riscos que deverão ser cumpridas pelos produtores, importadores e empresas usuárias, alcançando assim toda a cadeia produtiva.
O Brasil é signatário de três convenções internacionais que tratam do gerenciamento ambientalmente adequado de produtos químicos e resíduos perigosos. O objetivo é atuar em prol da proteção da saúde e do meio ambiente de substâncias químicas que, por suas características físico-químicas, causam efeitos nocivos à saúde humana e ao meio ambiente globalmente.
document.currentScript.parentNode.insertBefore(s, document.currentScript);