Quando o Brasil vivia o auge da pandemia, o Flamengo foi o primeiro clube a pressionar pela volta no futebol. Aliou-se ao Vasco e agiu junto à Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferf) para o reinício do Campeonato Carioca. Antes, o rubro-negro descumpriu ordens da Prefeitura e treinou sem autorização.
Na volta do Carioca, o Flamengo protagonizou outro ato de desrespeito à pandemia, quando não se concentrou para uma partida, quebrando o protocolo da Ferj. No Campeonato Brasileiro, o clube não se opôs a jogar contra o Atlético-GO, mesmo sabendo que a equipe adversária estava com vários casos de covid-19 no elenco.
Na semana passada, o vice-presidente do Flamengo defendeu a volta das torcidas aos estádios e, coincidentemente, o governo do estado do Rio de Janeiro liberou apenas o Maracanã para receber público, com 30% da capacidade, no dia 4 de outubro, quando o urubu enfrenta Athetico-PR no estádio.
É com esse histórico de negação à gravidade da pandemia, que o Flamengo pleiteia, nesta semana, o adiamento do jogo contra o Palmeiras, domingo (27), pelo Campeonato Brasileiro. O rubro-negro alega que tem 12 jogadores que testaram positivo para a covid-19. Eles se contaminaram durante viagem ao Equador, onde pela Libertadores, o rubro-negro teve um surto de casos de covid-19 no elenco.
Pode isso, Arnaldo?