Apenas o Cruzeiro, atual campeão brasileiro, continua “vivo” na Libertadores
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Gustavo Goes
O ano de 2014 se equiparou a 2011em relação ao desempenho dos clubes brasileiros na Copa Libertadores da América. Nos últimos vinte anos, é a segunda vez que apenas um representante do país figura nas quartas-de-finais da competição. Desta vez, foi o Cruzeiro. Em 2011, que “lavou” a honra nacional foi o Santos, que acabou se sagrando campeão.
Três times foram eliminados na primeira fase – Atlético Paranaense, Botafogo e Flamengo. Nas oitavas-de-final, o Atlético Mineiro e o Grêmio seguiram o mesmo caminho. Agora, restam, além do Cruzeiro, três times argentinos, um paraguaio, um colombiano, um uruguaio e um boliviano.
A supremacia econômica e tradicional de times brasileiros faz com que esses resultados na Libertadores preocupem os clubes. A última vez que nenhum brasileiro chegou às quartas-de-finais foi em 1989. Enquanto isso, clubes de pouca tradição no futebol e com folhas salariais muito abaixo da dos brasileiros conseguem avançar, como o Defensor (URU) e o Bolívar (BOL).
A próxima batalha do Cruzeiro será na quarta-feira (7) contra o San Lorenzo, no Nuevo Gasômetro, na Argentina. O time do Papa Francisco eliminou o Botafogo e o Grêmio nas fases anteriores. Porém, a Raposa, além de contar com a vantagem de jogar a segunda partida em casa, vem com o espírito de luta característico de times brasileiros que ganharam a Libertadores.
“A classificação da forma como foi, fortalece ainda mais. Embora eu prefira sem tanto sofrimento. Faltam seis jogos, sendo três em casa” disse Marcelo Oliveira, técnico da equipe mineira. O perfil de campeão foi traçado após a heróica vitória por 2 a 0 sobre o Cerro Porteño, no Paraguai, com um jogador a menos nos 10 minutos finais da partida.