Em depoimento à CPI mista da Petrobras, o sócio responsável pela administração da importadora Sanko-Sider, Márcio Andrade Bonilho, admitiu ter pago ao menos R$ 33 milhões em comissão ao doleiro Alberto Youssef por intermediação de negócios da empresa com grandes construtoras. Bonilho é investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por suspeita de participação no esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina chefiado por Youssef. No final do depoimento, ele chegou a falar em R$ 37 milhões, mas não esclareceu qual era o valor exato.
- Advertisement -
Márcio Andrade Bonilho negou irregularidades nos pagamentos realizados a Youssef. Segundo ele, o doleiro recebia legalmente uma comissão de 3% a 15% nos contratos firmados entre a Sanko-Sider e construtoras, entre elas, segundo o executivo, Camargo Corrêa, UTC, OAS e Odebrecht – todas citadas na Lava Jato.