Depois de todo o esforço para conseguir viajar, a adolescente Lorrayne Isidoro, de 17 anos, voltou de Copenhague, na Dinamarca, para o Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (7). Após oito dias de viagem, a jovem, que foi primeiro lugar na Olimpíada Nacional de Ciência, estava satisfeita com a viagem. Ela participou da Olimpíada Internacional de Neurociência.
“Foi muito enriquecedora, a gente participou da olimpíada internacional, foi ótimo. Participamos das provas, do congresso da Sociedade Europeia de Neurociência. Foi bem enriquecedor, a gente pôde ver trabalhos, entender um pouco mais sobre as neurociências e conhecer um pouco, também, a cidade, que é muito bonita”, disse a estudante do Colégio Pedro II do Engenho Novo.
Entenda o caso
Lorrayne Isidoro, de 17 anos, única representante brasileira na Olimpíada Internacional de Neurociência na Dinamarca, sofreu para conseguir superar a burocracia e participar da competição. Primeiro, ela teve que driblar a falta de recursos para a passagem, já que o governo não arcou com a viagem. A jovem, então, apelou para uma “vaquinha” online. Além das dificuldades financeiras, a estudante teve outro obstáculo: por conta de um problema na Casa da Moeda, ela quase não conseguiu obter o passaporte a tempo para a sua primeira viagem internacional.
Depois de tanta dificuldades e de um documento emitido em cima da hora, Lorrayne espera que mais estudantes também tenham a oportunidade que ela teve. “Espero que outros jovens também consigam ter grandes oportunidades para se desenvolver”.