Gustavo Goes, do Brasília Capital
“Em tempo de crise, seja criativo”. Este é o lema da FazoQuê, rede social brasiliense baseada na troca de serviços. O baixo poder de compra dos consumidores aliou necessidade à oportunidade e a crise financeira nacional fez com que o escambo virtual se popularizasse. Cerca de 2,2 mil pessoas estão cadastrados no site.
A rede foi criada em 2012, em fase de testes, e lançada oficialmente em novembro de 2015. Oito profissionais se encarregaram do trabalho de transformar o modelo de testes no modelo atual. “Ficamos três anos desenvolvendo a plataforma, porém, está em constante transformação e nos adaptamos conforme o feedback dos clientes”, diz o fundador Saulo Sena, 36 anos.
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O tempo de espera para que o aplicativo ficasse pronto não refletiu nas conquistas da empresa. Com a expectativa de alcançar a marca de 1 mil usuários até o final de 2015, a rede social conseguiu dobrar a meta. “Mesmo permitindo apenas pessoas físicas como usuários, muitas empresas recorrem aos serviços da plataforma para viabilizar seus negócios”.
A expectativa para 2016 é que 80% dos usuários cadastrados participem da troca de serviços, já que os 450 que se utilizam do serviço são apenas 20% do total.
Cadastro
Além do habitual cadastro que é feito nos sites, o usuário tem que inserir seu cadastro profissional e mantê-lo atualizado. Em seguida, é escolhido o segmento em que quer trocar serviços. As informações cadastradas são armazenadas no banco de dados, o que ajuda na hora da busca por uma lista de interesses e contatos.
Os principais recursos de uma rede social (fotos, textos e vídeos) também são disponibilizados para que o usuário possa mostrar seu talento e entrar em contato com as pessoas para realizar a troca. Após a negociação e realização do serviço, o usuário pode avaliar o profissional que realizou a atividade para estabelecer um ranking dos profissionais.
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