Há uma verdadeira epidemia de pessoas mal amadas no Brasil que se manifesta na forma de mau humor, intolerância, violência, discriminação e desrespeito de toda ordem. \”Os ignorantes perderam a modéstia\”, diria o ex-ministro Nelson Jobim. Sim. Sentir-se mal amado (a) ou ser mal amado (a) também é um tipo de ignorância. É amado (a) quem ama. Aprende-se a amar, amando, exercitando o amor. A graça não é de graça.
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Pessoas mal amadas são infantis, egoístas, infelizes e de pouca inteligência, principalmente, no campo dos sentimentos. Acham que merecem ser procuradas, paparicadas e amadas, daí a pouca inteligência explicitada, porque ninguém tem obrigação de gostar do outro gratuitamente. Gosta se quiser e até quando quiser.
A atitude constante de mau humor e de agressividade agrava o isolamento e o afastamento dos demais e, para justificar-se, o mal amado (a) adota rótulos de menosprezo pelos semelhantes em que estão incutidos o despeito, a inveja e a discriminação. São defesas usadas para sentir-se importante e superior. O casamento ou namoro com pessoas de nível social inferior é um recurso que usam para ter alguém que possam humilhar e, assim, descarregar suas frustrações.
Não pode o louco curar-se da loucura se não aceitar que o é. Da mesma maneira vale para estes deficientes do afeto. Somente o interesse respeitoso e solidário pelos semelhantes pode levá-los à compreensão de que amar é um aprendizado e quando se ama recebe-se amor de volta.
Com o Mestre Confúcio aprendemos: 1 – Seja natural. 2 – Não vá para os extremos. 3 – Ame!