Os empresários Neuza (Marcenaria da Paz), Darlene (Lunelli Contabilidade), Geraldo (Madefacta Marcenaria) e Albino (BBX Distribuidora e Serviços, do Setor Placa das Mercedes, se reuniram com o administrador do Núcleo Bandeirante, Adalberto Oliveira, na terça-feira (9), para exigir a preservação da área verde da SPLM Conjunto 5. Desde sábado (6), o jardim começou a ser destruído (foto) para instalação de um quiosque.
O grupo mobilizou a comunidade local contra a ação e a pessoa que derrubava as árvores alegou ter “autorização verbal” do deputado distrital Hermeto (MDB). A reportagem do Brasília Capital entrou em contato com o parlamentar, que disse desconhecer o assunto. Mas prometeu acionar o administrador para que ele fosse ao local verificar o que estava ocorrendo.
Derrubada do jardim
Durante a reunião com o grupo de empresários, Adalberto Oliveira alegou que a instalação do quiosque foi autorizada por seu antecessor e que iria averiguar a situação. Temendo que o invasor volte a agir no fim de semana, quando não há fiscalização, os empresários prometeram reagir caso a derrubada do jardim seja retomada.
“Há anos nos cotizamos para plantar e cuidar dessas árvores. Não vamos aceitar a destruição da área verde”, avisaram. Eles lembraram que um bosque próximo foi invadido por uma empresa de material de construção que utiliza a área pública como depósito de areia (foto). “Lá, existe uma nascente que está sendo aterrada com o tráfego de caminhões, além do acúmulo de entulho”, alertaram.
Até a publicação desta matéria a reportagem tentou contato com o administrador Adalberto Oliveira e não obteve resposta.
Ao conhecer dessa matéria resolvi me pronunciar. Trata- se de um absurdo do ponto de vista ambiental. Muito mais desrespeito à população do Núcleo Bandeirante. Administrativamente o MPDFT tem Decisão para Ocupação com pre-requisito para ocupação, sempre respeitando o caráter provisório. Além disso há de ser observado o disciplinamento do Estatuto das Cidades – norma federal -, PDOT, ZEE’S. Portanto, merece mais atenção da população e de gestores públicos quanto à ocupação de áreas públicas.
“Qualquer um” impor quiosque está na moda, em Brasília toda. Virou farra, tendo como pretexto a crise deflagrada pela pandemia. Vagas de estacionamento, áreas verdes, visibilidade em retornos, tudo vai para as cucuias.
Isso é mais que absurdo. Tem que precisar urgentemente contra os assassinos de árvores. Ao invés de plantarem mais partem para a ignorância de destruição das árvores. O GDF dá as costas para o meio ambiente. É preciso mesmo união da comunidade para lutar e frear esses incivilizados.